quarta-feira, 27 de outubro de 2010

"DESCRIÇÃO MICOLÓGICA: "ASPECTOS GERAIS E MORFOLÓGICOS DO FUNGO (Schyzothirium sp.)." Paulo Filho, Milton Luiz da Paz Lima

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo principal apresentar uma descrição a respeito dos aspectos físicos e morfológicos do fungo Schizothirium sp.
O mesmo que pertence ao domínio Eukaryota, Reino Fungi, subreino Dikarya, filo Ascomycota, subfilo Pezizomycotina, classe Dothideomycetos, ordem Microthyriales, família Schothyriacear, gênero Schizothyrium.
Os fungos apresentam ascoma fortemente achatado, ou crustoso, arredondado ou alongado, abrindo se por aberturas irregulares, e a camada superior deste se faz composta de uma única camada de células epidermióides.
Não apresentam tecido interascal. A coloração da asccospora vai de hialiana a marrom, e é trans-septado.
Sua forma anamorfa não é conhecida.
O fungo é saprofítico, e epifítico em folhas e caules.
Como patógeno de plantas, o schyzotiruium é um componente importante de um complexo de doenças de verão, que acabou se tornando um grave problema nas plantações de maçã, no nordeste dos Estados Unidos. Um dos seus principais hospedeiros é a amora silvestre, chega a produzir uma geração de asco por ano em amora. (Apsnet, 2010)
O ciclo da doença é muito semelhante à da mancha-fuliginosa. O fungo hiberna como corpos de frutificação (pseudotécios) sobre os galhos das macieiras infectadas e muitos dos mesmos hospedeiros lenhosos colonizado pelo fungo mancha de fuligem. Canas, no entanto, parecem ser uma fonte particularmente comum do fungo flyspeck. Esporos no pseudotécios (ascósporos) são liberados durante as chuvas, por um período inicial em torno de 1-2 meses florescem, e são levadas pelas correntes distâncias moderadas pelo vento. Os esporos germinam em uma temperatura de 61 -83 ° F (16-28 ° C), e uma colônia de fungos começa a desenvolver na superfície dos frutos. Condições para o crescimento de fungos são similares às exigidas pelo fungo mancha de fuligem, embora as necessidades de umidade são ainda mais restritivas: praticamente sem crescimento flyspeck ocorre em humdidades relativas abaixo de 95%( Nysipm, 2010).
Não foram encontradas citações a respeito de aplicações deste fungo na industria, nem na gastronomia, e nem na medicina.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

A analise e descrição deste fungo foram desenvolvidas no laboratório de microbiologia do Instituto Federal Goiano, campus Urutaí.
A lâmina preparada para este trabalho foi cedida pelo professor dr Milton Luiz da Paz Lima. O processo de preparação de lâminas não consiste em uma prática muito complexa, antes de qualquer coisa, é necessário o exercício dos cuidados básicos necessários para o desenvolvimento de trabalhos em laboratório, em seguida, buscar uma visão macro da estrutura que se deseja estudar com auxílio do estereoscópio(lupa), e assim que localizadas, deve ser preparada a lâmina para abrigar as estruturas fungicas.
O preparo de uma lâmina se faz separando sob a bancada uma lâmina, uma lamínula, um frasco de fixador, um bico de Bunsen e algumas pinças. Inicialmente, com uma pinça previamente esterilizada, flambamos a lâmina no bico de Bunsen, e gotejamos uma pequena quantidade de fixador em seu centro, deixando a lamínula bem próxima.
Em seguida, os folículos encontrados na lupa, são extraídos por meio do processo de pescagem direta, ou raspagem, e em seguida, os propágulos são depositados nas gotas de fixador ao centro da lâmina, e macerados com as pinças, após isto, a lamínula é sobreposta ao centro da lâmina, onde se encontram os propágulos macerados. O excesso de fixador deve ser removido com papel toalha, ou papel higiênico, e com muito cuidado, em seguida, a lâmina deve ser bem vedada, a vedação nada mais é do que passar esmalte incolor nas bordas da lamínula, para assim impedir o vazamento das estruturas fungicas.
Após receber a lâmina, a mesma foi colocada no microscópio óptico, inicialmente utilizando a objetiva 4X, se foi possível ter uma visão mais macro das estruturas, percebendo-se assim, a sua localização na lâmina. Quando foram encontradas, utilizamos objetivas com aumentos maiores, de 10X e também de 40X, buscando uma imagem mais detalhada das estruturas.
Baseado em referências literárias de outros autores,e na supervisão dos funcionários do laboratório, foi constatado que aquelas estruturas pertenciam ao fungo Schizothyrium SP.
Após isto, com o uso de uma câmera digital Canon® modelo Power Shot A580, o fungo foi micro fotografado, as imagens devidamente editadas e reduzidas no software PowerPoint e as pranchas devidamente confeccionadas, e formulada a descrição micológica.

3. DESCRIÇÃO MICOLÓGICA:



Figura 1. Aspectos morfológicos de Schyzothrium sp.
A. Visão macro da estrutura fúngica, B. Ascospora , C. Ascomas achatados.

Os fungos apresentam ascoma fortemente achatado, ou crustoso, arredondado ou alongado, abrindo se por aberturas irregulares, e a camada superior deste se faz composta de uma única camada de células epidermióides.
Não apresentam tecido interascal. A coloração da ascospora vai de hialiana a marrom, e é trans-septado.

Referências Bibliográficas

ZIPCODZOO, Schyzothirium pomi., disponível em . Acessado em outubro de 2010.
NYSIPM, Sooty Blotch and Fly Speck, disponível em . Acessado em outubro de 2010.
APSNET, Maturation of Thyriothecia of Schizothyrium pomi on the Reservoir Host Rubus allegheniensis, disponível em . Acessado em outubro de 2010.

6 comentários:

  1. João Marcos TGA
    A literatura citada não esta em ordem alfabética.

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  2. Tarlei Uranio TGA.
    Nome do fungo nao esta em Italico.

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  3. Bruna curso Tecnologo em Gestão Ambiental
    Não a espaços para os parágrafos.

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  4. Diego Araújo TGA.
    Prancha pequena, e erros de formatação do seu trabalho.

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  5. Sou Guilherme Araujo TGA
    A prancha de fotos ficou muito pequena.

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  6. descriçao micologica falta informações

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