terça-feira, 26 de outubro de 2010

DESCRIÇÃO MICOLÓGICA: “ASPECTOS GERAIS E MORFOLÓGICOS DO FUNGO Colletotrichum sp.” Bruna Stefhane Santos, Milton L. Paz Lima

1. INTRODUÇÃO

O fungo Colletotrichum sp. apresenta a seguinte posição taxonômica: Reino Fungi, insertae Fungos Metospóricos, subgrupo Coelomicetes. Este fungo possui como fase teleomórfica ascomiceto pertencente ao gênero Glomerella sp. (Kirk et al., 2001)
O fungo Colletotrichum sp., causa doença em plantas como leguminosas, cereais, hortaliças e culturas perenes, incluindo diversas frutíferas, ataca principalmente as partes aéreas da planta (caule, ramo, folha, inflorescência, flor, fruto e semente). (Russomanno, 2008).
Na China, foi feita a isolção do gênero Colletotrichum sp., onde obteve um novo metabólito bioativo para inibição de Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus, Sarcina lutea e Pseudomonas sp. Este microrganismo tinha sido isolado de Artemisia annua, planta medicinal de onde se extrai a artemisinina, droga antimalárica. De Artemisia mongolica foi isolado Colletotrichum gloeosporioides com as mesmas atividades acima citadas para Colletotrichum sp. (Zou et al., 2000; Hong Lu et al., 2000)., houve então a apresentação de atividades antibióticas frente a Bacillus sp., B. subtilis e Staphylococcus aureus.
O objetivo deste trabalho é apresentar aspectos gerais e morfológicos do fungo Colletotrichum sp..

2. MATERIAS E MÉTODOS
Este trabalho foi realizado no Laboratório de Microbiologia do Instituto Federal Goiano Campus Urutaí.
Os propágulos foram extraídos da fruta do conde (Annona squamosa L.), que se encontravam no Laboratório de Microbiologia do Instituto Federal Goiano Campus Urutaí, enrolados em um jornal. A fruta do conde (Annona squamopsa L.), foi levada ao microscópio estereoscópico, para ser observada.
Após a visualização dos propágulos devemos coletá-los da superfície do fruto com o auxilio de uma agulha e colocá-los em uma lâmina contendo uma gota de fixador de fucsina, em seguida colocamos a lamínula sobre a lâmina. Retira-se então o excesso de corante com papel higiênico, logo após veda-se a lamínula na lâmina utilizando esmalte e leva o conjunto para visualização em microscópio óptico. No microscópio a primeira objetiva a ser usada deve ser a menor (5x) que seria a objetiva de cor vermelha, para que possamos observar se os propágulos foram depositados na lâmina, após a observação destes, poderemos aumentar as objetivas para os aumentos de (10x) que seria a de cor amarela, (40x) que seria a objetiva de cor azul e finalmente (100x) que seria a objetiva de cor branca, para se observar as estruturas fúngicas com mais detalhes.
Comparamos as estruturas observadas com estruturas descritas em literatura para identificar o gênero ao qual o fungo pertence. Nesse trabalho o fungo identificado pertenceu ao gênero Colletotrichum sp..
Para esse trabalho foram realizadas microfotografias das estruturas fúngicas no microscópio ótico, utilizando câmera digital Canon® modelo Power Shot A580 do professor Milton Luiz da Paz Lima.

TESTE DE GERMINAÇÃO
Neste trabalho também foi desenvolvido o teste de germinação do Gênero Fúngico Colletotrichum sp., pertencente a divisão dos Coelomicotas.
Foram coletados propágulos extraídos da superfície do fruto com o auxilio de uma agulha e depositados em uma lâmina que continha algumas gotas de água destilada, a lâmina então é levada até a câmara de fluxo laminar para que com a ajuda de uma alça de platina os propágulos sejam misturados a água destilada até obtenção de uma água de cor branca.
Após feito este procedimento, novamente com o auxilio da alça de platina, pegaremos gotas da água de cor branca que obtemos a partir da mistura de propágulos do fruto junto a água destilada, e pingaremos no meio agar-água que se encontra em uma placa de petri, de forma que as gotas fiquem separadas umas das outras, podem ser depositadas cerca de 6 gotas para cada placa de petri, então, colocaremos em cima de cada gota uma lamínula, vedamos então a placa de petri e a levamos para a B.O.D que se encontra com temperatura em torno de 25°C para que ocorra a germinação.
Após aproximadamente 5 dias que a placa se encontra na B.O.D, percebemos sua germinação, retiramos então a placa da B.O.D e preparamos as lâminas para observação, onde, pegaremos uma lâmina colocaremos uma gota do fixador de fucsina e depositaremos uma lamínula que se encontrava na placa de petri em cima da lâmina, retira-se então o excesso de corante com papel higiênico, logo após veda-se a lamínula na lâmina utilizando esmalte e leva o conjunto para visualização em microscópio óptico. Observamos que houve então o surgimentos de apressórios e que obtivemos sucesso no teste de germinação.
Para esse trabalho foram realizadas microfotografias das estruturas fúngicas no microscópio ótico, utilizando câmera digital Canon® modelo Power Shot A580 do professor Milton Luiz da Paz Lima.

3. RESLTADO E DISCUSSÃO
DESCRIÇÃO MICOLÓGICA:







Figura 1. Aspectos morfológicos de Colletotrichum sp. A. Conídio, B. Setas, C. Formação do acérvulo.












Figura 2. Apressórios do Colletotrichum sp. A., B. e C.


O gênero Colletotrichum sp., pertence ao Reino Fungi, são fungos mitospóricos, pertencente a classe dos Coelomycetes. Sua estrutura é formada por conidióforos curtos e agrupados que podem ser separados por setas escuras e septadas juntamente ao acérvulo, esporos assexuais denominados conídios endógenos (Figura 1A) sua coloração é transparente, com ápices afilados, sua formação também é composta por setas (Figura 1B) possuem uma coloração escura de tons amarronzados com tonalidades pretas, possuem uma espécie de cabeça arredondada, que juntos iram formar o acérvulo achatados (Figura 1C), dentro deste acérvulos encontramos as células dos conídios, seu micélio é hialino, septado, podendo se formar juntamente ao tecido de seu hospedeiro estrutura denominada de acérvulo.
No teste de germinação podemos perceber o surgimento de apressórios, que seria a fase inicial de germinação do Colletotrichum sp. (Figura 2A, B e C).


4. Literatura Citada

COSTA, Rodrigo V. da; CASELA, Carlos R.; ZAMBOLIM, Laércio and FERREIRA, Alexandre S.. A antracnose do sorgo. Scielo.Fitopatologia Brasileira. Disponível em: acessado outubro de 2010.

Hugo J. Tozze Júnior; Margarita B. A. Mello; Nelson S. Massola Júnior.Summa Phytopathologic . Caracterização morfológica e fisiológica de isolados de Colletotrichum sp. causadores de antracnose em solanáceas. Disponivel em: acessado outubro 2010.

Paulo Vinícius de Sousa. “ASPECTOS GERAIS E MORFOLÓGICOS DO FUNGO Colletotrichum sp.” . Disponível em < http://fitopatologia1.blogspot.com/2010/06/aspectos-gerais-e-morfologicos-do-fungo_2213.html> acessado em outubro de 2010.

Olga Maria R. Russomanno. Doenças fúngicas das plantas medicinais, aromáticas e condimentares – parte aérea. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal. Disponível em acessado em outubro 2010

Antonia Queiroz Lima de SouzaI; Afonso Duarte Leão de SouzaII; Spartaco Astolfi FilhoII; Maria Lúcia Belém PinheiroII; Maria Inez de Moura SarquisIII; José Odair Pereira. Scielo. Atividade antimicrobiana de fungos endofíticos isolados de plantas tóxicas da amazônia: Palicourea longiflora (aubl.) rich e Strychnos cogens bentham. Disponível em: acessado em outubro 2010.

13 comentários:

  1. Sou Caullius da turma de tecnologo em gestão Ambiental.
    Nas dus Pranchas, na primeira so tem o nome do professor, falta do aluno. Na segunda so tem o nome do aluno, falta o nome do professor.

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  2. João Marcos TGA
    A literatura citada não esta em ordem alfabética.

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  3. Nome do genero em Italico
    Falta nome do aluno na primeira prancha.

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  4. Diego Araújo TGA.
    Sempre lembrar que o nome dos fungos devem ser escritos em itálico, há também erros na formatação do trabalho.

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  5. Guilherme Araujo TGA.
    Há duas pranchas de fotos e as duas pequenas.

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  6. Sou Sabrina Pasetto academica do curos de Tecnologia em Gestão Ambiental, na introdução é pouco descrito o fungo , precisando melhorar, e espaçamento nos paragrafos.

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  7. Sou Charles P de Sousa: no teste de germinção você disse (pegaremos uma lâmina colocaremos uma gota do fixador de fucsina e depositaremos uma lamínula que se encontrava na placa de petri), OBS O TRABALHO JÁ FOI FEITO portanto não há concordancia verbal.

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  8. Colocar o nome do aluno na primeira prancha.

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  9. Falhas na formatação, algumas citações do nome do fungo não se encontram em itálico, alguns erros na ortografia

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  10. As citações não estão em ordem alfabética, erros ortográficos, ausência de nomes nas pranchas

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  11. Sou Tatiane do curso de TGA, melhorar a introdução, e algumas concordancias de portugues.

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  12. Taísa Mamedes-TGA 2°periodo,Bruna precisa colocar seu nome na prancha e tem duas pranchas.

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  13. quero referenciar este trabalho em uma apresentacao, poderiam me passar a citacao no email patrikapnc@hotmail.com? obrigada Patrícia (UNIFAL-MG)

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