INTRODUÇÃO
O genero Stemphylium sp. é um fungo mitosforico, cresce em baixas temperaturas, pertence a família Pleosporaceae, Ordem Pleosporales, Classe Dothideomycetes, Divisão Ascomycota e Reino Fungi (Index Fungurum, 2010). Apresenta a seguinte morfologia; o fungo produz micélio marrom, ramificado e septado. Conidióforos escuros, curtos, e septados. Conídios marrom-escuros, oblongos a ovalados, medindo 40 a 65 por 13 a 22 µm (ALVES,2010).
Nomes comuns da doença: Mancha-de-estenfílio
Agente causal: Stemphylium solani
Importância da doença A doença foi descrita no Brasil em 1945. É de ocorrência generalizada em áreas de cultivo do tomateiro. Entre as doenças de origem fúngica, ela é uma das mais importantes, pois ataca o tomateiro em qualquer idade, podendo provocar, sob condições ideais de temperatura e umidade, a destruição das folhas quando as mudas são utilizadas para plantio. Embora constitua uma doença muito destrutiva, tornou-se secundária no Brasil, nos últimos 20 anos, porque as variedades e híbridos mais plantados são mais resistentes à doença. Entretanto ainda é possível verificar alguns surtos da doença. Geralmente é tardia, mas quando o ataque é precoce, o desenvolvimento da planta é muito afetado (ALVES, 2010).
Sintomatologia Sintomas típicos da doença são manchas pequenas, escuras e angulares nas folhas. Durante a germinação de sementes infectadas, os cotilédones apresentam pontos pretos, irregulares, medindo 2 a 3 mm. Com o desenvolvimento da planta a infecção passa para as folhas mais novas, que ficam amareladas, morrem e caem. O ataque severo provoca intensa queima das folhas, devida ao coalescimento das lesões e necrose das hastes (ALVES,2010).
Algumas manchas apresentam rachaduras no centro das lesões. Os frutos não ocorre sintomas (ALVES,2010).
.
Sintoma morfológico: mancha
Ciclo da doença e epidemiologia
O fungo sobrevive em restos culturais no solo, em plantas tigüera ou em diversas solanáceas cultivadas como jiló, batata, pimentão e pimenta ou nativas. A disseminação ocorre por sementes, mudas infectadas e insetos, mas o principal agente é o vento (ALVES,2010).
A doença é favorecida por água livre nas folhas como orvalho, água da chuva ou de irrigação, e temperatura entre 25 a 28ºC (ALVES,2010).
Práticas de manejo Recomenda-se o plantio de variedades e híbridos resistentes; eliminação de restos de cultura; rotação de culturas e utilização de fungicidas protetores, tais como cúpricos quando forem plantadas variedades ou híbridos suscetíveis à doença (ALVES,2010).
O objetivo deste trabalho é apresentar aspectos gerais e morfológicos do fungo Stemphlium solani.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
O trabalho foi realizado no laboratório de microbiologia do IF Goiano- campus Urutaí.
As estruturas fúngicas foram retiradas de uma folha do jiló () no laboratório de microbiologia do IF Goiano, onde foram realizados os seguintes procedimentos, utilizando microscópio estereoscópico analisaram-se os materiais para identificação das estruturas morfológicas fúngicas para conseguir identificar e coletar a estrutura do fungo, fazendo a pescagem direta próximo passo foi o preparo das laminas apos o preparo depositou o corante lactofenol-cotton-blue na lâmina e depois se retirou estruturas fungicas da folha e depositou sobre uma gota de corante, logo em seguida depositou-se a lamínula e vedou-se com esmalte.
Após a montagem a lâmina foi levada para visualização em microscópio ótico e registro microfotográfico. As estruturas morfológicas verificadas foram conidióforos, hifas e conídio, célula conidiogenica ampuliforme e enteroblástica.
Com a ajuda do professor Dr. Milton Lima, comparamos as estruturas observadas com estruturas descritas em literatura para identificar o gênero ao qual o fungo pertence. Nesse trabalho o fungo identificado pertenceu ao gênero Stemphylium sp.Também foram realizados microfotografias em microscópio estereoscópico. Os registros macro e microfotográficos foram realizados utilizando a câmera digital Kodak Easy Share C613.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
DESCRIÇÃO MICOLÓGICA:
Figura 1. Aspectos morfológicos de Stemphyllium sp. A. conidióforos (a1), hifas (a2) e conídio (a3); B. Conidióforo (b1) e célula conidiogenica ampuliforme e enteroblástica (b2); C. conidióforo com quatro proliferações da célula conidiogênica, D. célula conidiogenica filiforme, E. conídios, F. conídios e conidióforos, G. conídio preso a célula conidiogenica, H. conídio emitindo tubo germinativo, I. conídio muriforme.
Bibliografia consultada
INDEX FUMGORUM Disponível em:
ALVES.C.R.; PONTE.D.M.E. Mancha-De-Estenfílio. Fitopatologia.net. < id="186"> Acesso em: 16 de outubro de 2010
Sou Caullius da turma de tecnologo em gestão Ambiental.
ResponderExcluirFalta colocar o curso que esta fazendo.
Joao marcos TGA
ResponderExcluirA CITAÇÃO "ALVES.C.R.; PONTE.D.M.E. Mancha-De-Estenfílio. Fitopatologia.net. < id="186"> Acesso em: 16 de outubro de 2010". Não esta no formato adequado por não mostrar de forma clara o local acessado para a realização da pesquisa
Tarlei Uranio TGA.
ResponderExcluirFaltou algumas acentuaçao
Que curso voce faz?
Bruna curso Tecnologo em Gestão Ambiental
ResponderExcluirFaltou a descrição micológica do fungo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDiego Araújo TGA.
ResponderExcluirA prancha está difícil de ser vista e entendida, pois está pequena.
Guilherme Araujo TGA.
ResponderExcluirDifícil visualização da prancha de fotos.
Sou Sabrina Pasetto, academica do curos de Tecnologia em Gestão Ambiental, falata a descrição micológica, e alguns paragrafos que estão na introdução faz parte da descrição micologica.
ResponderExcluirCharles: introdução pequena.
ResponderExcluirSou Tatiane do curso de TGA, na literatura citada, nao tem os sites indicados pelo professor.
ResponderExcluirColocar o nome do seu curso
ResponderExcluirTaísa Mamedes- TGA 2° periodo,sua prancha está pequena e sua descrição micológica também esta faltando.
ResponderExcluir