Aspectos morfológicos de Cercospora hibiscina
A cercosporiose é uma doença comum ao quiabeiro, porém apresenta importância secundária porque raramente causa sérios danos. Em condições de alta severidade, pode causar desfolha. Duas doenças de cercospora podem estar associados com a doença. Cercospora malayensis é a espécie menos agressiva e causa manchas foliares escuras, arredondadas e com bordos avermelhados. Cercospora hibiscina é mais prejudicial e causa manchas irregulares, maiores que as anteriores. Na página inferior de tais lesões, é possível perceber um crescimento fuliginoso, constituído por frutificações do fungo. Os esporos de cercospora são bastante longos e multiseptados, sendo produzidos nas extremidades de conidióforos que se apresentam agrupados em feixes. Ambas as espécies são favorecidas por condições de temperatura e umidade elevadas, o que explica a maior ocorrência da doença durante verões chuvosos.
A disseminação dos conídios produzidos nas lesões ocorre principalmente através do vento. Normalmente, a cultura do quiabeiro convive bem com a cercosporiose, o que justifica a não adoção de medidas de controle específicas para esta doença. A prática da rotação de culturas, por manter baixo o potencial de inóculo, já é suficiente para evitar perdas com a doença.
Ocasionalmente, em surtos epidêmicos, pode-se lançar mão do controle químico através de pulverizações quinzenais com oxicloreto de cobre.
Etiologia
A disseminação dos conídios produzidos nas lesões ocorre principalmente através do vento. Normalmente, a cultura do quiabeiro convive bem com a cercosporiose, o que justifica a não adoção de medidas de controle específicas para esta doença. A prática da rotação de culturas, por manter baixo o potencial de inóculo, já é suficiente para evitar perdas com a doença.
Ocasionalmente, em surtos epidêmicos, pode-se lançar mão do controle químico através de pulverizações quinzenais com oxicloreto de cobre.
Etiologia
A Cercospora hibiscina possui conidióforo septado de cor mais escura, conídio septado de cor hialino, estroma na base célula conidiogênica entreoblástica, cicatriz conidial.
Autora: Patrícia Vaz da Costa
Referência Bibliográfica
Kimati,H., Amorim,L., Rezende,J.A.M., Bergamin,A.F., Manual de Fitopatologia, vol. 2, doenças das plantas cultivadas 4° ed.,cap. 61, pág 542, São Paulo:Agronômicas Ceres,2005.
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