Luan de O França
O fungo Pisolithus tinctorius pertencente a divisão Basidiomycetes, família Sclerodermataceae, é encontrado associado a raízes de plantas e solo que circundam muitas espécies de pinheiros e eucaliptos, formando as chamadas ectomicorrizas. E é conhecido por sua habilidade em ajudar a planta hospedeira a obter sais minerais do solo necessários à sua sobrevivência (BAUMERT, 1997). As principais características é que distribuem-se ao redor de coníferas, geralmente em solo pobre sem nutrientes ou solo perturbado, por: estradas, caminhos, zonas de grande declividade e secos. Sua frutificação ocorre no início do outono (Coker, 1928).
O corpo de frutificação varia de 5-30 cm de altura e 20 cm de diâmetro, possui forma de bola quando jovem, estendendo-se com maturidade suficiente para tornar-se superior, em forma de dente (como um molar gigante).
A superfície pode apresentar-se de esbranquiçada, amarelada, púrpura ou marrom, mas logo quebrando para expor o seu interior. Internamente, a casca é fina e frágil, seu exterior no início, embalado com pacotes de esporos incorporado em gel enegrecido, desintegrando-se a partir do topo para baixo tornando-se uma massa de esporos de cor canela em pó marrom; sua base possui uma haste rudimentar ou porção estéril, muitas vezes apresenta rizomorfos, possui um odor suave, tornando-se perfumado na maturidade (Kuo, M. Pisolithus tinctorius).
Diz-se que comestíveis quando jovem, mas com a falta de experiência local e a aparência não muito chamativa, não recomenda-se sua degustação (Mycoeb, 2009).
O objetivo deste trabalho é apresentar aspectos gerais e morfológicos do fungo Pisolithus tinctorius.
O corpo de frutificação varia de 5-30 cm de altura e 20 cm de diâmetro, possui forma de bola quando jovem, estendendo-se com maturidade suficiente para tornar-se superior, em forma de dente (como um molar gigante).
A superfície pode apresentar-se de esbranquiçada, amarelada, púrpura ou marrom, mas logo quebrando para expor o seu interior. Internamente, a casca é fina e frágil, seu exterior no início, embalado com pacotes de esporos incorporado em gel enegrecido, desintegrando-se a partir do topo para baixo tornando-se uma massa de esporos de cor canela em pó marrom; sua base possui uma haste rudimentar ou porção estéril, muitas vezes apresenta rizomorfos, possui um odor suave, tornando-se perfumado na maturidade (Kuo, M. Pisolithus tinctorius).
Diz-se que comestíveis quando jovem, mas com a falta de experiência local e a aparência não muito chamativa, não recomenda-se sua degustação (Mycoeb, 2009).
O objetivo deste trabalho é apresentar aspectos gerais e morfológicos do fungo Pisolithus tinctorius.
DESCRIÇÃO MICOLÓGICA
O basidiomiceto encontrado em plantio de eucalipto (Fig. 1A) é frequentemente associado (Fig. 1AB). Produz uma imensa e frondosa frutificação denominada de basidiocarpo. Com a quebra deste basidioma não estipitado observa-se uma imensa quantidade de basidiósporos (Fig. 1E). Os basidiósporos são unicelulares e reticulados (Fig. 1GH). A camada mais externa do basidiocarpo é agrupada por bolsas repletas de basidiósporos (Fig. 1CD). A espécie parece responder à ação antagonista pela formação de um micélio mais compacto e provavelmente pela produção de ácido oxálico (Fig. 1H).
REFERERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUMERT, A et al Triterpenoids from Pisolithus tinctorius isolates and ectomycorrhizas. Phytochemistry. v.45, n.3, p.499-504, 1997). Novembro de 2009.
GILL, M.; LALLY, D. A . A naphthalenoid pulvinic acid derivative from the fungus Pisolithus tinctorius. Phytochemistry. v. 24, n. 6, p.1351-1354, 1985.
http://www.mykoweb.com/CAF/species/Pisolithus_tinctorius.htmlMichigan:Pers.Coker 1928).
KUO, M. Pisolithus tinctorius. Disponível em: http://www.mushroomexpert.com/pisolithus_tinctorius.html>. Acessado em novembro de 2009.
MYKOWEB1, Pisolithus tinctorius Disponível em: acessado em novembro de 2009.
MYKOWEB2, Pisolithus tinctorius. Disponível em:Acessado em novembro de 2009.
O basidiomiceto encontrado em plantio de eucalipto (Fig. 1A) é frequentemente associado (Fig. 1AB). Produz uma imensa e frondosa frutificação denominada de basidiocarpo. Com a quebra deste basidioma não estipitado observa-se uma imensa quantidade de basidiósporos (Fig. 1E). Os basidiósporos são unicelulares e reticulados (Fig. 1GH). A camada mais externa do basidiocarpo é agrupada por bolsas repletas de basidiósporos (Fig. 1CD). A espécie parece responder à ação antagonista pela formação de um micélio mais compacto e provavelmente pela produção de ácido oxálico (Fig. 1H).
REFERERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUMERT, A et al Triterpenoids from Pisolithus tinctorius isolates and ectomycorrhizas. Phytochemistry. v.45, n.3, p.499-504, 1997). Novembro de 2009.
GILL, M.; LALLY, D. A . A naphthalenoid pulvinic acid derivative from the fungus Pisolithus tinctorius. Phytochemistry. v. 24, n. 6, p.1351-1354, 1985.
http://www.mykoweb.com/CAF/species/Pisolithus_tinctorius.htmlMichigan:Pers.Coker 1928).
KUO, M. Pisolithus tinctorius. Disponível em: http://www.mushroomexpert.com/pisolithus_tinctorius.html>. Acessado em novembro de 2009.
MYKOWEB1, Pisolithus tinctorius Disponível em:
MYKOWEB2, Pisolithus tinctorius. Disponível em:
Sensacional a explicação!!! Acabamos de inaugurar uma trilha e este fungo é muito comum em uma área repleta de eucalipto. O interessante que logo abaixo tem um resquício de mata atlântica intacta. Muito legal o seu artigo.
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