O gênero Arthrobotrys sp. pode apresentar as fases anamorficas e teleomorficas. A fase anamorfica é pertencente ao Reino Fungi, a divisão Hifomicetes, subdivisão dos fungos mitospóricos (Kirk et al., 2003). Na fase teleomórfica pertencem ao Reino Fungi, na divisão Ascomycota, subdivisão Orbiliomycetes, classe Orbiliomycetidae, ordem Orbiliales e família Orbiliaceae. O anamorfo apresenta 13 variedades e 119 espécies registradas (Index Fungorum, 2010). Há resgitradas 47 espécies de plantas hospedeiras em 23 países (Farr & Rossman, 2010).
Este gênero causa podridão de estacas em eucalipto e ocorre em sementes de algodão, ipecacuanha e mamona (Mendes & Urben, Embrapa).
Este fungo apresenta conidióforos longos, delgados, simples, septados, hialinos, levemente alargados no ápice, possui célula conidiogênica simpodial ou irregular, os conídios são hialinos, ovado-oblonga, suportados em dentículo, são saprófitas ou parasitas de nematóides (Barnet et al., 2000). Os saprófitas são aqueles que se alimentam de matéria orgânica em decomposição e quanto aos parasitas de nematóides, produzem extensas ramificações miceliais e, ao longo das hifas, são produzidos os orgãos de captura que prendem os nematóides vivos (Oliveira et al., 2002).
O gênero Arthrobotrys sp. reúne um grande número de espécies de fungos nematófagos. O gênero foi descrito por Corda em 1839, originário de amostras de solo, porém nesta época, a capacidade de predar nematóides não foi mencionada. Todas os isolados do gênero são capazes de produzir armadilhas na presença de nematóides de vida livre, como Panagrellus redivivus ou Turbatrix aceti. O gênero é classificado como nematófago facultativo (Cooke & Godfrey 1964 citado por Mota, 2003). As espécies pertencentes ao gênero formam conídios blásticos de até três septos, com formato ovóide, proliferando-se na extremidade dos conidióforos. Há abundância na formação de conidióforos e no processo de conidiogênese, iniciado de forma simpodial (Zhang et al. 1996ª citado por Mota, 2003). A espécie Arthrobotrys robusta possui conidióforo ereto, algumas vezes ramificado, com cerca de 300 mm de comprimento, com a extremidade do conidióforo aumentada de tamanho, carregando normalmente seis conídios de formato ovóide, hialino, septados próximo a região mediana, medindo 18-27 mm de comprimento por 8-12 mm de largura. É capaz de produzir clamidósporos e produzem redes adesivas para predar nematóides (Van Oorschot 1985 citado por Mota, 2003).
Alguns fungos predadores de nematóide associados às raízes de cana-de-açúcar, apresentam anéis móveis, este grupo se caracteriza por possuir hifas especializadas que formam um verdadeiro anel ou laço que se fecha quando o nematóide toca a parte interna do anel armadilha, imobilizando-o para ser mais tarde colonizado e digerido por hifas apropriadas (Galli et al., 1980).
Pertencem a este grupo algumas espécies, entre elas Arthrobotrys dactyloides. Mas existem outras espécies que possuem redes adesivas e entre estas estam A. conoides, A. oligospora e A. robusta, neste grupo as hifas especializadas na captura formam uma rede adesiva tridimensional que tem a capacidade de grudar ao corpo enredando-o (Galli et al., 1980).
O processo de liofilização permite a sobrevivência do fungo A. musiformis por um período de até 60 dias, embora a qualidade do material não tenha permitido uma boa homogeneização. A mistura do fungo A. musiformis liofilizado com o sal comum e com o sal mineral reduz a sobrevivência e a capacidade de predação (Garcia et al., 2007).
A passagem de Arthrobotrys musiformis pelo trato gastrintestinal dos ovinos, in vitro, não afeta sua capacidade em predar larvas de estrongilídeos. Conídios de A. musiformis fornecidos aos ovinos, microencapsulados ou in natura, favorecem a redução de Trichostrongylus colubriformis, reduzindo a taxa de infecção dos animais; conídios fornecidos in natura atuam na redução das formas imaturas (L4) de Haemonchus contortus (Graminha et al., 2005).
Foi utilizado A. oligospora e A. musiformis, para controle de nematóide causador de galhas (Meloidogyne incognita) na cultura do arroz e do pimentão em estufa (Soares et al., 2005).
A produção de alface em condições de elevada temperatura tem sido afetada pelo ataque de nematóides do gênero Meloidogyne sp. Muitos fungos têm demonstrado capacidade de parasitar fitonematóides, sendo que alguns atuam como parasitas de ovos, como Paecilomyces lilacinus, e outros como predadores, como Arthrobotrys spp. (Paes et al., 2009). Para se manterem no solo, fungos predadores de nematóides precisam resistir ás flutuações de umidade durante o ano. A velocidade de crescimento e as alterações na cultura fúngica em ambiente com restrição hídrica são indicativos de sua capacidade de sobrevivência. Neste trabalho, utilizou-se o fungo Arthrobotrys conoides (Freire et al., 2009).
O objetivo deste trabalho é apresentar aspectos gerais e morfológicos de Arthrobotrys sp.
As amostras foram coletadas de uma folha de bananeira em decomposição submetida a condições de câmara úmida, sendo esta coletada Instituto Federal Goiano Campus Urutaí, GO. Estas amostras foram processadas no Laboratório de Microbiologia do Instituto Federal Goiano campus Urutaí,.
Em microscópio estereoscópio utilizando uma gota de corante azul-de-algodão, coletou-se com o auxílio de lupa e pinça, amostras de estruras fúngicas inclusive com alguns fragmentos da folha, na tentativa de identificar e caracterizar o microorganismo e em seguida colocou-se a lamínula sobre a lâmina com as amostras, passou-se esmalte ao redor da lamínula vedando-a para preservação por um período maior.
Então a lâmina foi levada ao microscópio óptico, escolhendo a objetiva que proporcionou melhor visualização das estruturas responsáveis para a identificação do fungo, comparou-se estas a estruturas com as descritas em livros presentes em literatura especializada (Barnet & Hunter, 1998). As estruturas visualizadas foram posteriormente micro fotografadas com uma câmera digital Cannon modelo Power Shot A580 e as imagens transferidas para um computador onde foram analisadas e confrontadas com outras literaturas existentes e fundamentadas para demais estudos.
Figura 1. Aspectos morfológicos do fungo encontrado na folha de bananeira. A. Geniculaçcão do conidióforo único, escuro e multisseptado (cf) (bar = 24µm), B. Conídio (con), conidióforo (cf) e célula conidiogênica (cc) (bar = 18µm), C. Detalhe da célula conidiogênica geniculada e septada (cc) (bar = 4µm), D. Conídio hialino (ch) e com dentículo (den) (bar = 4,5 µm).
Descrição Micológica
No fungo das imagens acima (Fig.1), o conídio é obovóide, hialino, com denticulo , didimosporo (Fig.1D), conidióforo único que apresenta espessamento basal, cor fel, cicatriz de secessão, multiseptado (Fig.1A) e célula conidiogênica geniculada e septada (Fig.1C). Já o Arthrobotrys sp. apresenta conidióforos longos, delgados, simples, septados, hialinos, levemente alargados no ápice, possui célula conidiogênica simpodial ou irregular, os conídios são hialinos, ovado-oblonga, suportados em dentículo, são saprófitas ou parasitas de nematóides (Barnet et al., 2000).
LITERATURA CITADA
BARNET, H.L. & HUNTER, B.B. Illustrated Genera of Imperfect Fungi, FOURTH EDITION. Aps Press, The American Phytopathological Society St. Paul, Minnesota, 1998.
FARR, D.F. & ROSSMAN, A.Y. Fungal Databases, Systematic Mycology and Microbiology Laboratory, Disponível em: http://nt.ars-grin.gov/fungaldatabases/, acessado em 29 de junho de 2010.
FREIRE, ES; CAMPOS, VP; FARIA, M; PINHO, RSC; ABREU, FA. Laboratório de Nematologia/Área de Fitopatologia/DFP/UFLA, CP 3037, CEP 37200_000, Lavras, MG, Brasil. Efeito de resistores hídricos no crescimento de Arthrobotrys conoides in vitro. XLII Congresso Brasileiro de Fitopatologia, S206, 2009.
GALLI, F., CARVALHO, P.deC.T.de, TOKESHE, H., BALSAMER, E., KIMATE, H., CARDOSO, C.O.N., SALGADO, C.L., CARDOSO, E.J.B.N., FILHO, A.B. Manual de fitopatologia - Volume 2 - Doenças de plantas cultivadas. Departamento de fitopatologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz“ da Universidade de São Paulo, Piracicaba, S.P., 1980.
GARCIA, A. M. Sobrevivência e manutenção da atividade nematofágica do fungo Arthrobotrys musiformis submetido à liofilização, Ciênc. agrotec. vol.31 no.4 Lavras July/Aug. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542007000400038, acessado em 29 de junho de 2010.
GRAMINHA, É. B. N.; MONTEIRO, A. C.; SILVA, H. C. da; OLIVEIRA, G. P.; da COSTA, A. J. Controle de nematóides parasitos gastrintestinais por Arthrobotrys musiformis em ovinos naturalmente infestados mantidos em pastagens, Pesq. agropec. bras. vol.40 no.9 Brasília Sept. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-204X2005000900013, acessado em 29 de junho de 2010.
INDEX FUNGORUM Disponível em: http://www,indexfungorm.org/Names/Names.asp, acessado em 19 de abril de 2010.
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PAES, V.S., SANTIAGO, D.C., KRZYZANOWSKI, A.A., TAKAHASHI, A., ALMEIDA, V.P., PONTES, A.R., ARIEIRA, G.O., PEREIRA, R.F.G. UEL, DA, CP 6001, CEP 86051-990, Londrina, PR, Brasil; Laboratório de Nematologia/APP/IAPAR, CP 48. CEP 86047-902, Londrina, PR, Brasil. Eficácia de Arthrobotrys oligospora e Paecilomyces lilacinus no controle de Meloidogyne incognita em alface sob cultivo protegido. XLII Congresso Brasileiro de Fitopatologia, S200, 2009.
SOARES, P.L., BARBOSA, B.F., BECARO, C.K., GIMENES, R., FERRAZ, M.P., SANTOS, J.M., BARBOSA, J.C., MÚSCARI, A.M. Controle biológico de Meloidogyne incognita na produção comercial de pimentão cv Amanda em estufa. UNESP/FCAV – Departamento de Fitossanidade, 14840-900, Jaboticabal, SP, 2005.
WANTABLE, T. Pictorial Atlas of Soil and Seed Fungi. Editora Lewis, Tokio, Japão, 1993.
Este gênero causa podridão de estacas em eucalipto e ocorre em sementes de algodão, ipecacuanha e mamona (Mendes & Urben, Embrapa).
Este fungo apresenta conidióforos longos, delgados, simples, septados, hialinos, levemente alargados no ápice, possui célula conidiogênica simpodial ou irregular, os conídios são hialinos, ovado-oblonga, suportados em dentículo, são saprófitas ou parasitas de nematóides (Barnet et al., 2000). Os saprófitas são aqueles que se alimentam de matéria orgânica em decomposição e quanto aos parasitas de nematóides, produzem extensas ramificações miceliais e, ao longo das hifas, são produzidos os orgãos de captura que prendem os nematóides vivos (Oliveira et al., 2002).
O gênero Arthrobotrys sp. reúne um grande número de espécies de fungos nematófagos. O gênero foi descrito por Corda em 1839, originário de amostras de solo, porém nesta época, a capacidade de predar nematóides não foi mencionada. Todas os isolados do gênero são capazes de produzir armadilhas na presença de nematóides de vida livre, como Panagrellus redivivus ou Turbatrix aceti. O gênero é classificado como nematófago facultativo (Cooke & Godfrey 1964 citado por Mota, 2003). As espécies pertencentes ao gênero formam conídios blásticos de até três septos, com formato ovóide, proliferando-se na extremidade dos conidióforos. Há abundância na formação de conidióforos e no processo de conidiogênese, iniciado de forma simpodial (Zhang et al. 1996ª citado por Mota, 2003). A espécie Arthrobotrys robusta possui conidióforo ereto, algumas vezes ramificado, com cerca de 300 mm de comprimento, com a extremidade do conidióforo aumentada de tamanho, carregando normalmente seis conídios de formato ovóide, hialino, septados próximo a região mediana, medindo 18-27 mm de comprimento por 8-12 mm de largura. É capaz de produzir clamidósporos e produzem redes adesivas para predar nematóides (Van Oorschot 1985 citado por Mota, 2003).
Alguns fungos predadores de nematóide associados às raízes de cana-de-açúcar, apresentam anéis móveis, este grupo se caracteriza por possuir hifas especializadas que formam um verdadeiro anel ou laço que se fecha quando o nematóide toca a parte interna do anel armadilha, imobilizando-o para ser mais tarde colonizado e digerido por hifas apropriadas (Galli et al., 1980).
Pertencem a este grupo algumas espécies, entre elas Arthrobotrys dactyloides. Mas existem outras espécies que possuem redes adesivas e entre estas estam A. conoides, A. oligospora e A. robusta, neste grupo as hifas especializadas na captura formam uma rede adesiva tridimensional que tem a capacidade de grudar ao corpo enredando-o (Galli et al., 1980).
O processo de liofilização permite a sobrevivência do fungo A. musiformis por um período de até 60 dias, embora a qualidade do material não tenha permitido uma boa homogeneização. A mistura do fungo A. musiformis liofilizado com o sal comum e com o sal mineral reduz a sobrevivência e a capacidade de predação (Garcia et al., 2007).
A passagem de Arthrobotrys musiformis pelo trato gastrintestinal dos ovinos, in vitro, não afeta sua capacidade em predar larvas de estrongilídeos. Conídios de A. musiformis fornecidos aos ovinos, microencapsulados ou in natura, favorecem a redução de Trichostrongylus colubriformis, reduzindo a taxa de infecção dos animais; conídios fornecidos in natura atuam na redução das formas imaturas (L4) de Haemonchus contortus (Graminha et al., 2005).
Foi utilizado A. oligospora e A. musiformis, para controle de nematóide causador de galhas (Meloidogyne incognita) na cultura do arroz e do pimentão em estufa (Soares et al., 2005).
A produção de alface em condições de elevada temperatura tem sido afetada pelo ataque de nematóides do gênero Meloidogyne sp. Muitos fungos têm demonstrado capacidade de parasitar fitonematóides, sendo que alguns atuam como parasitas de ovos, como Paecilomyces lilacinus, e outros como predadores, como Arthrobotrys spp. (Paes et al., 2009). Para se manterem no solo, fungos predadores de nematóides precisam resistir ás flutuações de umidade durante o ano. A velocidade de crescimento e as alterações na cultura fúngica em ambiente com restrição hídrica são indicativos de sua capacidade de sobrevivência. Neste trabalho, utilizou-se o fungo Arthrobotrys conoides (Freire et al., 2009).
O objetivo deste trabalho é apresentar aspectos gerais e morfológicos de Arthrobotrys sp.
As amostras foram coletadas de uma folha de bananeira em decomposição submetida a condições de câmara úmida, sendo esta coletada Instituto Federal Goiano Campus Urutaí, GO. Estas amostras foram processadas no Laboratório de Microbiologia do Instituto Federal Goiano campus Urutaí,.
Em microscópio estereoscópio utilizando uma gota de corante azul-de-algodão, coletou-se com o auxílio de lupa e pinça, amostras de estruras fúngicas inclusive com alguns fragmentos da folha, na tentativa de identificar e caracterizar o microorganismo e em seguida colocou-se a lamínula sobre a lâmina com as amostras, passou-se esmalte ao redor da lamínula vedando-a para preservação por um período maior.
Então a lâmina foi levada ao microscópio óptico, escolhendo a objetiva que proporcionou melhor visualização das estruturas responsáveis para a identificação do fungo, comparou-se estas a estruturas com as descritas em livros presentes em literatura especializada (Barnet & Hunter, 1998). As estruturas visualizadas foram posteriormente micro fotografadas com uma câmera digital Cannon modelo Power Shot A580 e as imagens transferidas para um computador onde foram analisadas e confrontadas com outras literaturas existentes e fundamentadas para demais estudos.
Figura 1. Aspectos morfológicos do fungo encontrado na folha de bananeira. A. Geniculaçcão do conidióforo único, escuro e multisseptado (cf) (bar = 24µm), B. Conídio (con), conidióforo (cf) e célula conidiogênica (cc) (bar = 18µm), C. Detalhe da célula conidiogênica geniculada e septada (cc) (bar = 4µm), D. Conídio hialino (ch) e com dentículo (den) (bar = 4,5 µm).
Descrição Micológica
No fungo das imagens acima (Fig.1), o conídio é obovóide, hialino, com denticulo , didimosporo (Fig.1D), conidióforo único que apresenta espessamento basal, cor fel, cicatriz de secessão, multiseptado (Fig.1A) e célula conidiogênica geniculada e septada (Fig.1C). Já o Arthrobotrys sp. apresenta conidióforos longos, delgados, simples, septados, hialinos, levemente alargados no ápice, possui célula conidiogênica simpodial ou irregular, os conídios são hialinos, ovado-oblonga, suportados em dentículo, são saprófitas ou parasitas de nematóides (Barnet et al., 2000).
LITERATURA CITADA
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GALLI, F., CARVALHO, P.deC.T.de, TOKESHE, H., BALSAMER, E., KIMATE, H., CARDOSO, C.O.N., SALGADO, C.L., CARDOSO, E.J.B.N., FILHO, A.B. Manual de fitopatologia - Volume 2 - Doenças de plantas cultivadas. Departamento de fitopatologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz“ da Universidade de São Paulo, Piracicaba, S.P., 1980.
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SOARES, P.L., BARBOSA, B.F., BECARO, C.K., GIMENES, R., FERRAZ, M.P., SANTOS, J.M., BARBOSA, J.C., MÚSCARI, A.M. Controle biológico de Meloidogyne incognita na produção comercial de pimentão cv Amanda em estufa. UNESP/FCAV – Departamento de Fitossanidade, 14840-900, Jaboticabal, SP, 2005.
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