sábado, 17 de dezembro de 2011

Aspectos gerais e morfológicos de Fusarium solani

Aspectos gerais e Morfológico de Fusarium solani

Marcos Felipe de Castro Lourenço
Acadêmico do Curso de Agronomia

Introdução

O gênero Fusarium pertence a um grande e heterogêneo grupo de fungos importantes para os campos de alimentos, medicamentos e agricultura (Luginbuhl, 2010). Neste artigo a espécie de destaque comentada é a Fusarium solani (Mart.) Sacc. ( teleomorph = Nectria haematococca ( Berk . & Br.) is a phytopathogenic fungus and is an important causal agent of several crop diseases, such as root and fruit rot of Cucurbitaque tem como forma anamórfica a seguinte posição taxonômica: Reino Fungi, Insertae sedis (grupo incerto), Fungos Mitospóricos, supgrupo, Hyphomycetes (Kirt et al.,2001). Sua forma teleomorfica (Nectria haematococca) pertence ao Reino Fungi, Filo Ascomycota, Subfilo Pezizomycotina, Classe Sordariomycetes, Subclasse Hypocreomycetidae, Ordem Hypocreales, Familia Nectriceae que está representada por 32 espécies e 18 variedades, e tem como sinonímia denominada de Fusarium javanicum (Index Fungorum,2011).

Ele é fungo fitopatogênico que causa várias doenças em determinadas culturas como apodrecimento do caule de ervilha, síndrome da morte súbita da soja, podridão do pé de feijão e podridão seca de batata  Sarah Luginbuhl(Luginbuhl, 2010).

A morfologia da espécie F. solani (Mart.) Sacc. foi no principio descrita pelo pesquisador Von Martius em 1842 com o nome de Fusisporium solani de tubérculos de batata, solanum turbesum. Com o passar do tempo à espécie de fungo foi mudada para o gênero Fusarium pelo micologista A. Saccardo em 1881, e F. solani foi descrito por Snyder e Hansen em 1941, que completa um amplo campo de espécies distribuídas por todo o mundo que apodrece raízes e caules em varias espécie de plantas (Luginbuhl, 2010).

A taxonomia utilizada neste vem baseada no desenvolvimento taxonômico de Snyder e Hansen (2012) e utilizado por Nelson et al. O estudo neste conceito de especie vem a cada dia pela analises filogenetica sendo ampliados e se tornado mais complexo. Há algum tempo esta sendo descobertas um grande numero de novas especie biologicas dentro de F. solani, espécie que tende a heterotálico e homotalico (Leslie & Summerell, 2006).

Cada especie é necessaria ser descrita de acordo com o conceito de filogenetica de cada especie como conceitos de caracteristicas, pigmentação em meios artificiais, produção de toxinas, virulência dos patógenos (Leslie & Summerell, 2006).

O fungo F. solani pertence a um  importantae grupo de fungos que causam danos no sistema radicular em plantas cultivadas pelo mundo. Segundo Farr e Rossman (2011). os paises que se á registros de infectaçao em Phaseolus vulgaris são: Nebraska (Steadman et al., 1975), México (McGuire Jr., 1967), Canáda (Ginns, 1986) China (Zhuang et al., 2005) África do Sul (Gorter, 1977), Malawi (Allen, 1995), Brasil (Mendes, et al., 1998) , Grécia (Holevas et al., 2000) , Polônia (Mulenko et al., 2008), Fiji (Firman, 1972), Mauritius (Allen, 1995), Venezuela (Urtiaga, 1986), Costa Rica (McGuire Jr., 1967), Nicarágua (McGuire Jr., 1967)( Delgado, 2011), Rwanda (Allen, 1995), Arábia Saudita (Abdel-Hafez, 1984), Bulgária (Bobev, 2009) e Burundi (Allen, 1995).

F. solani é uma das poucas espécies de Fusarium que são encontrados em vários tipos de solo, de florestas tropicais. São observados em campos úmidos e áreas temperadas. Este fungo é consciderado um fitopapogenico que atingi um número diversificado de plantas hospedeiras, como as leguminosas e outras plantas tropicais (Leslie & Summerell, 2006). F. solani tem vários registros de ocorrencia em muitas  culturas encontradas no Brasil, representadas por: Abelmoschus esculentus (quiabo) (Mendes et al.,1998), Allium cepa (cebola) (Mendes et al.,1998), A. sativum (alho) (Mendes et al.,1998), Anacardium occidentale (caju) (Mendes et al.,1998), Ananas sp. (abacaxi) (Mendes et al.,1998), Arachis hypogaea (amendoim) (Mendes et al.,1998), Asparagus officinalis (aspargo) (Mendes et al.,1998), Beta vulgaris (beterraba) (Mendes et al.,1998), Capsicum annuum (pimenta) (Mendes et al.,1998), Chrysanthemum sp. (margarida) (Mendes et al.,1998), Coffea Arabica (café) (Mendes et al.,1998), Colocasia esculenta (inhame) (Mendes et al.,1998), Cucumis sativus (pepino) (Mendes et al.,1998), Daucus carota (cenoura) (Mendes et al.,1998), Glycine max (soja) (Mendes et al.,1998) (Arruda et al., 2005), Gossypium hirsutum (algodão) (Mendes et al.,1998), Hevea sp. (seringueira) (Mendes et al.,1998), Hibiscus sabdariffa (vinagre) (Mendes et al.,1998), H. sp. (hibisco) (Richardson, 1990), Lycopersicon esculentum (tomate) (Mendes et al.,1998), Manihot esculenta (mandioca) (Mendes et al.,1998), Musa × paradisiaca (banana) (Mendes et al.,1998), Oryza sativa (arroz) (Mendes et al.,1998), Passiflora edulis f.sp. flavicarpa (maracujá) (Mendes et al.,1998), Phaseolus lunatus (feijão) (Mendes et al.,1998), P. vulgaris (feijão) (Mendes et al.,1998), Piper nigrum (pimenta-do-reino) (Mendes et al.,1998), Pisum sativum (ervilha) (Mendes et al.,1998), Riccinus communis (mamona) (Mendes et al.,1998), Solanum tuberosum (batata) (Mendes et al.,1998), Sorghum bicolor (sorgo) (Mendes et al.,1998), Triticum aestivum (trigo) (Mendes et al.,1998), Urena lobata (malva-roxa) (Mendes et al.,1998), Vigna sinensis (feijão) (Mendes et al.,1998), V. unguiculata (feijão) (Mendes et al.,1998), Vitis vinífera (uva) (Mendes et al.,1998) e Zea mays (milho) (Mendes et al.,1998) (FARR & ROSSMAN, 2011).

Na Europa e nas Americas onde pesquizas monstram redução de até 86% na produção de grão causado pelo insuficiencia radicular , quando o fungo ataca as raizes da planta ele apresenta uma coloração avermelhada no hipocótilo e na raiz primária, mas também pode se estender e torna-se marron escuro até chega a superficie do solo (Oliveira e Costa, 2003).

Segundo Lobo Jr., M. et al.,(2005).O controle biológico tem sido indicado para o controle de podridões radiculares do feijoeiro, mas há poucos resultados de testes em campo. Para controlar F. solani e R. solani, foi instalado um experimento no PAD-DF (DF), em outubro de 2004. Uma formulação de Trichoderma harzianum em suspensão oleosa com 2 x 109 conídios/mL foi aplicada em jato dirigido aos sulcos de plantio da cv. Pérola, nas dosagens de 0, 600, 800, 1000, 1200 e 2000 mL/ha. Todas as sementes receberam tratamento fungicida, e foram comparadas a uma testemunha absoluta. Aos 30 dias após o plantio, foi observado que T. harzianum nas dosagens de 800 e 1000 mL/ha foi capaz de reduzir o inóculo de R. solani em até 85%, e de F. solani em até 67%. Nos mesmos tratamentos, houve aumento do antagonista no solo (Lobo Jr., M. et al.,2005).

Na soja o F. solani causa uma doença conhecida como síndrome da morte súbita, está doença foi identificada pela primeira vez em Minas Gerais na safra de 1981, e hoje em dia tem sido encontrada na região sul e nas regiões altas do cerrado, os sintomas são as manchas avermelhadas nas raízes das plantas (Oliveira e Costa, 2003).

           As praticas agrícolas que causam alterações da temperatura, umidade, matéria orgânica, densidade do solo, pH, macro e micronutrientes, além de processos biológicos que ocorrem no solo. Estas variáveis podem ser relacionadas às populações de patógenos e ao desenvolvimento de doenças (Lobo, 2009)

A várias espécies de Fusarium que são consideradas patógenos emergentes na espécie humana (Vidotto, 2004). Segundo Leslie e Summerell, (2006). F. solani pode ser um patogeno de humanos, F. solani  recuperado dos olhos, unhas e pele, cavidades nasais, feridas infectadas, e câncer sistemicamente infectadas e doentes com HIV. Pacientes com ceratite resultante da infecção por F.  solani também tinham maior probabilidade de ser HIV positivo. F.  solani também pode causar endocardite e doença pulmonar, e foi monstrado para ser alergênicas. F. solani é mais resistente ao ataque de fagócitos humanos do que a maioria dos outros são fungos, que poderiam ser responsáveis ​​por sua associação relativamente freqüente com infecção, especialmente em pacientes imunossuprimidos.

O objetivo desse trabalho é apresentar aspectos gerais e morfológico de F. solani.

Materiais e métodos

O trabalho foi realizado no Instituto Federal Goiano - Campus Urutai no Laboratorio de Microbiologia.  

A amostra foi retirada de um tecido radicular de feijao (P. vulgaris L.), os propagulos coletados da amostra ficaram em repouso em caixa Gerbox com papel filtro e água destilada para o desenvolvimento das colônias fungicas, apanhou-se o tecido radicular e levou-o para visualização com finalidade de encontrar algum propagulo fungicos.

Após encontrar o propagulos fungicos no tecido vegetal coletou amostras da superficie  com auxilio de uma pinça e colocou os propagulos em uma lamina contendo uma gota de fixador e corante , em seguida colocou uma lamiluna sobre a lamina, retirou o excesso de corante com papel higienico secando completamente a lamina para fazer a vedação da lamiluna na lamina com ajuda de esmalte. Logo após que o esmalte secou levou o conjunto para a visualização em microscopio otico. No microscópio para facilitar a focalização do propagano utilizou a objetiva de 4X, quando conseguiu a visualizaçao do propagulos aumentou para as objetivas de 10X e 40X para que fosse possivel ser feita a visualização de estruturas fúngicas com maiores detales.

Após anlisar todo tipo de estruturas na placa foi comparada com as estruturas ja descritas em literaturas  para identificação do gênero que o fungo pertence, depois de ser feito as comparações foi possivel indentificar que o fungo presente no tecido radicular do feijão era do gênero F.  solani.

Para realizar esse trabalho foram realizados microfotografias das estruturas fúngicas no microscopio ótico utilizando camera digital Canon modelo Shtot A580 e para a confeccionar a prancha de fotos foi utilizado o progama Microsoft Office Power Point 2010.

Resultados e Discussões

Figura 01. Aspectos morfológicos F. solani. A. Conidioporos (bar 27,70µm), B. e C. clamidósporos (bar 7,5µm), D.e F. microconídios e macroconidios (bar 11,87µm), D.macroconidios. (bar 20,78µm), G.microconídios (bar = 20,08µm). 



Descrição Micológica

F. solani nunca apresenta pigmentação rosea, ele produz massas de esporos de cor marron claro (Urben et. al,2009). O gênero F. solani possui hifas septadas que forma um micélio branco-acinzentado, flocos variando de esparso a denso. O fungo produz dois tipos de esporos assexuados, denominados de microconídios e macroconídios (Fig. 1D).Os microconídios (Fig.1G) são ovalados, uni ou bicelulados,  são formados em grande quantidade, nas extremidades de microconidióforos. Os macroconídios (Fig. 1E e F) são fusiformes, multiseptados, originam-se a partir de conidióforos (Fig. 1A) emergentes de esporodóquios e são, em media, quatro vezes maiores que os microconídios. Clamidósporos (estruturas de resistência) (Fig. 1B e C) também são produzidos abundantemente pelas hifas, variam de globosos a ovais, apresentam parede lisa ou rugosa e são formados no ápice de ramos laterais curtos ou podem ser intercalares em relação á hifa. A forma teleomórfica de F. solani corresponde a Nectria haematococca, um ascomiceto que produz peritécios, no interior dos quais se formam os ascos. Os peritécios são superficiais em relação aos tecidos de hospedeiro, ligeiramente globosos, de cor laranja-claro a marrom-claro e ocorrem em profusão sob alta umidade nas regiões tropicais. Os ascos são cilindros e formam oito ascósporos elipsoidais, hialinos, que posteriormente, adquirem coloração marrom-claro (BEDENDO, 1995).

Quadro 1. Comparação dos elementos morfológicos e morfometricos de F. solani com os elementos morfológicos descritos por outros autores.



Descrição morfológica

Dimensões

(µm)

PPS (2011)

(µm)

Leslie e Summerell (2006)

(µm)

Samson (2010)

(µm)

Macroconídios

39-48,5x5-7,5

35-55x4,5-8

39,70-50x4,41-7,35

8-16(24)x2-4(5)

Microconídios

7,5-17,5x2,5-5,5

8-16x4,5-8

7,35-22,05x2,2-5,88

27-52(65)x4,4-6,8

Septos

macroconídios



3-7



5-9



3-7



3-5(-7)

Septos microconídios

0-1

X

0-1

0-1

 Os resultados obtidos foram comparados com resultados descritos por Leslie e Summerell (2006), citados por PPS (2011) e por Samson (2010) e percebeu-se uma pequena variação nas dimensões das estruturas fúngicas, comprovando que o fungo encontrado na amostra era realmente de F. solani.

Literatura Citada
 

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