INTRODUÇÃO
O que são fungos? “Os fungos são seres vivos ao mesmo tempo muito comuns, e desconhecidos. São fundamentais para a ecologia do planeta, atuando lado a lado com as bactérias no processo de reciclagem de matéria e são muito importantes na fabricação de produtos muito consumidos no mundo inteiro, como o álcool etílico, queijos e pães. Possuem características comportamentais, de alimentação e de reprodução completamente únicos entre os seres vivos. Os fungos são os representantes do Reino Fungi, e constituem um grupo com aproximadamente 200.000 espécies, que sobrevivem nos mais diversos ambientes do planeta. O que pode ser mais frequentemente encontrado em nosso dia-a-dia, é a chamada levedura, ou Saccharomyces cerevisiae”. ( BATTISFUZZO, G. S.; VITTA, R. P. 2003 )
O Cercóspora ricinela foi descrito por Saccardo e Berlese atti R. Ist. Ven. Lett. Arti. Vi. 3. 721. 1885 Cercosporina ricinella (Sacc. e Berl.) Speg., Anal. Mus. Nac. B. Aires, 20. 429. 1910.
Fungos da família da Cercosporina: Cercosporina appi: (Fresen.) Miura (1928), (= Cercospora apii). Cercosporina asparagicola: Speg. (1910), (= Cercospora asparagi); Cercosporina barringtoniae: Syd. & P. Syd. (1913), (= Cercospora barringtoniae); Cercoporina berteroae: (Hollós) Moesz & Smarods (1937), (= Cercospora berteroae); Cercosporina beticola: (Sacc.) Nakata, T. Nakajima & K. Katimoto (1915), (= Cercospora beticola); Cercosporina bradburyae: (E. Young) Sacc. (1931), (= Pseudocercospora bradburyae); Cercosporina caricis (Dearn. & House) Sacc. (1931), (= Cercospora caricis); Cercosporina chenopodii (Fresen.) Miura (1928), (= Cercospora chenopodii); Cercosporina eriobotryae Enjoji (1931), (= Pseudocercospora eriobotryae); Cercosporina erythrinicola (Tharp) Sacc. (1931), (= Cercospora erythrinicola); Cercosporina eustomatis (Peck) Sacc. (1931), (= Pseudocercospora eustomatis); Cercosporina fabae (Fautrey) T. Takah. & Hashio Suzuki (1929), (= Cercospora zonata); Cercosporina juncicola Kasai (1922), (= Cercospora juncicola); Cercosporina kikuchii Tak. Matsumoto & Tomoy. (1925), (= Cercospora kikuchii); Cercosporina melongenae (Welles) Hara (1928), (= Cercospora melongenae); Cercosporina modiolae (Tharp) Sacc. (1931), (= Cercospora modiolae); Cercosporina occidentalis (Cooke) Sacc. (1931), (= Passalora occidentalis); Cercosporina olivascens (Sacc.) Sacc. (1931), (= Cercospora olivascens); Cercosporina pachyderma (Syd. & P. Syd.) Sacc. (1931), (= Distocercospora pachyderma); Cercosporina physalidis (Ellis) Miura (1928), (= Cercospora physalidis); Cercosporina piaropi (Tharp) Sacc. (1931), (= Cercospora piaropi); Cercosporina psidii (Rangel) Sacc. (1931), (= Pseudocercospora psidii); Cercosporina ricinella (Sacc. & Berl.) Speg. (1910), (= Cercospora ricinella); Cercosporina scandens (Sacc. & G. Winter) Sacc. (1931), (= Cercospora scandens); Cercosporina sojina (Hara) Hara (1932), (= Cercospora sojina); Cercosporina subsessilis (Syd.) Sacc. (1931), (= Pseudocercospora subsessilis); Cercosporina tabernaemontanae (Syd. & P. Syd.) Sacc. (1931), (= Pseudocercospora tabernaemontanae); Cercosporina taccae Syd. & P. Syd. (1913), (= Cercospora taccae); Cercosporina vexans (C. Massal.) Moesz (1930), (= Passalora vexans); Cercosporina zebrina (Pass.) Matsuura (1930), (= Cercospora zebrina). Todos estes fungos são anamórficos, mycosphorela. ( Fungos )
O fungo Cercóspora ricinela não produz nenhuma toxina. Desta maneira é um gênero inofensivo a humanos e animais.
Este gênero não é utilizado industrialmente, sendo assim não tem nenhuma importância farmacêutica, também não e uma espécie comestível. Até o exato momento não houve nenhuma curiosidade sobre o mesmo, essa espécie e causadora de doença em folhas de plantas.
Como disse anteriormente este gênero é responsável por causar uma doença na folha da mamona, doença esta denominada por mancha foliar da cercóspora ricinela, causando manchas necróticas. (SACCARDO; 1885). Existem grandes diferenças na susceptibilidade varietal na mancha foliar de cercóspora. A doença desenvolve lentamente e raramente torna-se grave em algumas variedades, mas se desenvolvem rapidamente e podem causar desfolhamento total em outras. Os sintomas na planta de mamoneira são caracterizados por manchas foliares de formato arredondado, com o centro claro e bordas de cor castanha. A doença e favorecida por condições de alta umidade relativa. Sobre a área foliar necrosada são produzidos esporos do fungo os quais são dispersos pela água da chuva, vento e insetos. O fungo também pode ser disperso por meio de sementes. Em lavouras adultas, os danos são expressivos, mas quando ocorrem em plântulas, pode causar sua morte e causar falhas na lavoura. (FAÇABIODIESEL, 2004).
Manchas foliares causadas por fungos são muito comuns na cultura da mamona, porem não apresentam importância econômica devido aos pequenos prejuízos que causam. C. ricinela pode afetar o desenvolvimento das mudas novas, tornando-as subdesenvolvidas, inclusive podendo causar sua morte em casos de ataque severo. Nas folhas, os sintomas diferem um pouco quando causados por um ou por outro fungo. Também há outros gêneros de cercóspora que causam doenças de manchas foliares, como o Alternaria ricini que por sua vez produz manchas pardas irregulares na superfície das folhas. As manchas são relativamente menores, de tendência circular, com centro claro e bordas escuras. Normalmente, não se recomendam medidas de controle para as manchas foliares, contudo, sabe-se que a adoção de maiores espaçamentos e uma adubação adequada contribuem para reduzir sua severidade. O controle químico através de pulverizações da parte aérea, apesar de eficiente, não e viável economicamente. O uso de variedades resistentes seria o método ideal de controle, porém pouco se conhece a respeito do nível de resistência das nossas variedades. (EMBRAPA, 2006).
O fungo C. ricinela possui micélio interno ou externo, filamentosos, ramificados, septadas, hialinas ou coloridas. Estromata proeminente, quando presentes, de cor pálida ou preta, globular, irregulares ou alongados, a maior parte localizadas superficialmente no tecido, podem ser erropentes, os fascículos são ausentes ou extremamente densos. Conídios são individuais e terminais ou pela continuação do crescimento do conidióforo mais tarde se tornam laterais, cilíndricos obclavados aciculares , raramente clavados, hialinos possuem em sua maioria tons de verde ou marrom, possuem parede fina, sem espinhos, sem apêndices, em média de mais de três septos com septos verticais, retos curvados ou ondulados base acentuadamente obconicas para truncada. (BABU, 2007).
MATERIAIS E MÉTODOS
O trabalho foi realizado no laboratório de microbiologia do Instituto IF Goiano.
As lâminas pertencem ao laminário do IF Goiano. Foi utilizado o método de pescagem direta para a coleta do propágulo, retirado da folha da mamona.
A lâmina foi microfotografada com a câmera de modelo SONY 12.1 mega pixels, em resolução de 1.2 mega pixels em todas objetivas, houve também a ampliação das imagens com zoom. O fungo foi microfotografado em vários ângulos, más fizemos uma seleção das melhores imagens. Após a escolha das melhores imagens fora feita uma prancha, onde fizemos um agrupamento das imagens, tornando desta forma todas as figuras, em apenas uma única imagem. Para que se fosse feita a legenda desta prancha, usamos a ocular de micrométrico,que nos permite fazer a medição dos fungos, depois fizemos a média dos fungos e usamos a regra de três para sabermos o tamanho do fungo, essas medições são feitas na objetiva de 40, para que seja feita a transformação de medidas, e feita a conversão do resultado que se multiplica por 2,5 micrômetros.
A lâmina fora cedida por M. Lima, e pertence ao laminário de microbiologia, sendo assim algumas informações irão faltar, como, qual corante foi usado entre outras curiosidades.
Microfotografar foi uma experiência que durou alguns minutos, já que contávamos com o auxilio e a orientação do professor ( Milton Lima ).
Resultados e Discussão
Figura 1. Aspectos morfológicos de Cercóspora ricinela. A. Estrutura fúngica, B. Estrutura fúngica, C. Conídio septado ( barr = 3,73 μm ), D. Conídio ( barr = 4 μm ), E. Estrutura fúngica em objetiva de 60.
DESCRIÇÃO MICOLOGICA
O gênero C. ricinela e um fungo que se reproduz de forma assexuada, (porem e anamórfico). Possui células produtoras de Conídios (condiogênicas), possuem hifas septadas (fig.D), portanto há micélio neste fungo. Há também Conídios transversais (fig. C) alongados. Septos verticais (fig. C). Este gênero atua muito em regiões tropicais, causando doenças em plantas. Sem algum aproveitamento farmacêutico ou mesmo industrial, também não causando nenhum dano prejudicial à saúde de humanos e animais, somente prejuízos a produtores de mamona. É uma doença favorecida por condições de alta umidade relativa. O fungo pode ser disperso por meio de sementes.
Foram encontrados conídios de comprimento de 10,5 μm, 14 μm e 16,5 μm, desta forma a média ficou com 14 μm.
LITERATURA CITADA
ARAUJO, 2004; SUASSURA, 2004: Mancha foliar na mamoneira. Disponível em
BABU, A. N. Developmentof the lesf spot fungs, Cercópora ricinela, on Castor leaf – na SEM account. Journal Phytopathology. 155: 426 – 430. 2007
BATTISFUZZO, G. S.; VITTA, R. P., 2003: O que são fungos. Disponível em < http://intra.vila.com.br/revista2003/rafael_e_goldinho/fungos.htm> Acesso em 10 dez. 2010
EMBRAPA, 2006: Cultivo da mamona; Disponível em
FAÇABIODIESEL, 2004: Mamona. Disponível em
FUNGOS: Espécies de fungos; Disponível em < http://www.speciesfungorum.org/Names/Names.asp?strGenus=Cercosporina> Acesso em 10 dez. 2010
SACCARDO, P.A.: Sylloge fungorum XXII: Disponível em
Sou Caullius da turma de tecnologo em gestão Ambiental.
ResponderExcluirNa descrição micologica pode ser que esteje faltando algum detale a ser falado por cada foto.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSou Guilherme Araujo TGA.
ResponderExcluirNa Prancha de fotos, a descrição da figura 1 deveria haver mais detalhes a respeito do fungo, e não só falando que são Conídios.
Em materiais e métodos existe falta de concordância e acentuação
ResponderExcluirSou Tarlei Uranio L. Oliveira TGA
ResponderExcluirCorrigir acentuaçao de algumas palavras.
Lucas da Silva Araújo: na introdução organizar melhor suas idéias ta um pouco confuso, no 2º,3º,4º ta faltando citação e no nos outros parágrafos a citação ta errada (faltando o ano). Melhorar a parte de materiais e metodos ser mais detalhista e organizar cronologicamente os fatos. A prancha ta confusa tentar arrumar essas fotos e identificar as estruturas nela contida. Na descrição tava havendo repetição "Este gênero atua muito em regiões tropicais, causando doenças em plantas, sem algum aproveitamento farmacêutico ou mesmo industrial, também não causando nenhum dano prejudicial à saúde de humanos e animais." você já falou disso na introdução e a literatura citada ta errada ver isso também. Diego você encontrou informações boas basta organizar melhor elas de forma que o leitor compreenda o que esta escrito.
ResponderExcluirAbraços ..
Bruna curso Tecnologo em Gestão Ambiental
ResponderExcluirA literatura citada não se encontra em ordem alfabetica.
Marcelo Mueller, agronomia: Melhorar a ortografia, fazer as citaçoes e melhorar as referencias.
ResponderExcluirA prancha ficou um pouco achatada.
ResponderExcluirGeovani L. Oliveira
Falta citações em alguns parágrafos. A literatura citada não está em ordem alfabética. Verificar a acentuação em palavras e a pontuação no decorrer do trabalho.
ResponderExcluirSou Janaina Graziele: é necessário colocar a literatura citada em ordem alfabética, e o sobrenome dos autores com letras maiúsculas.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEdvan Müller: Estão faltando alguns aspectos na citação.
ResponderExcluirTálita Borges.
ResponderExcluirPude notar alguns erros nesse trabalho, como as letras maiúsculas nas iniciais dos endereços da literatura citada, também não respeitou a ordem alfabética. A também erros ao começar algumas frases ele começa com o nome do fungo.
Sou Sabrina Pasetto , academica do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, está precisando melhorar a prancha de foto, e a descrição micológica, precisa de maior desenvolvimento.
ResponderExcluirSou charles P de Sousa: erro de ortografia em materiais e métodos (As laminas forem cedidos pelo)
ResponderExcluirSou Douglas Marcel do curso de TGA, 5°turma, o trabalho carece de revisões ortograficas, as citações literárias não estão em ordem alfabética.
ResponderExcluirSou Diego Vaz do curso de gestão ambiental, a descrição micológica deveria ser mais desenvolvida, e a ortograia revista, algumas imagens da prancha estão um pouco esticadas, e as citações não se encontram em ordem alfabética
ResponderExcluirSou Tatiane do curso de TGA, ocorreu alguns erros de ortografia e melhorar a descrição micologica.
ResponderExcluirTaísa Mamedes-TGA 2° periodo,em seu trabalho tem alguns erros,a prancha ficou meio achatada e você cometeu alguns eeros de portugues,fora isso ta legal.
ResponderExcluirA prancha ta um pouco desorganizada, algumas repetições, fazer um pouco de citações e ver algumas Eros ortográficos no mais ta ok.
ResponderExcluirLucas paim: Dificil, e confusas idéias, melhorar em geral a organização do texto, especificamente na descrição micologca !
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAlicionon Oliveira: Possui boas informaçoes com muitos pontos bons para o trabalho, mas as ideias estao um pouco confusas. A literatura nao se encontra em ordem alfabetica e possui algumas palavras sem acentos corretos.
ResponderExcluirColocar referências em ordem alfabética, e organizar melhor as idéias.
ResponderExcluir