terça-feira, 9 de novembro de 2010

Aspectos Gerais e Morfológicos do Fungo Puccinia oxalidis.

Aspectos Morfológicos de Puccinia oxalidis.
IVO ALVES DE MELO NETO
ACADÊMICO DO CURSO DE AGRONOMIA

1.INTRODUÇÃO.
O fungo Puccinia oxalidis foi descrito por Dietel & Ellis (1895) e apresenta como sinonímia Dicaeoma oxalidis (Dietel & Ellis) Kuntze (1898). (Index Fungorum, 2010).
Este fungo pertence ao Reino Fungi ( Jahn Tl & Jahn Ff, 1949 Moore Ex Rt, 1980), Filo Basidiomycota (HC Bold, 1957 Moore Ex Rt, 1980), Classe Urediniomycetes (R. Bauer et al 2006), Ordem Uredinales (Clem & Shear, 1931), Família Pucciniaceae, Gênero Puccinia. (Zipcoodezoo, 2010).
É encontrado na folha do trevo (Oxalis latifólia Kunth) causando a ferrugem, teve registros em Azores (15535), Brazil (42963), Colombia (36874), Costa Rica (39910), Mexico (6908), Nepal (26026), New Zealand (6224), (34286), Uganda (38637), United Kingdom (36425), Venezuela (9614), (39173). (Ars-grin.gov, 2010).
Foi possível constatar que os fungos pertencentes à divisão dos Basidiomycetes possuem forma teleomórfica (sexuada).
Na pesquisa realizada, não foram encontrados relatos da aplicação deste fungo na indústria farmacêutica e gastronômica e também não se encontrou informações a respeito da produção de toxinas por parte deste.
O objetivo deste trabalho é apresentar aspectos gerais e morfológicos do fungo Puccinia oxalidis.

2. MATERIAIS E MÉTODOS.
Os propágulos do gênero Puccinia oxalidis foram retirados de folhas do trevo (Oxalis latifolia kunth) do herbário do laboratório de Microbiologia do Instituto Federal Goiano Campus- Urutaí, as amostras levadas para o laboratório foram retiradas em Paranágua no estado do Paraná em Setembro de 2010.
Primeiramente pegamos a folha contaminada, levamos para o microscópio estereoscópico (lupa) e foi observada a localidade do fungo na folha, depois de encontrado os folículos foram removidos através do processo de raspagem com o uso de uma agulha de metal previamente esterilizada no bico de Bunsen, no processo chamado de flambagem.
Logo após preparou-se a lâmina semi-permanente para a análise dos folículos, inicialmente flambando-a no bico de Bunsen, em seguida foram depositadas duas gotas do fixador a base de azul de metileno no centro da lâmina. Após esse processo foram colocados os propágulos sobre as gotas, devidamente macerados com a ajuda de uma pinça e de uma agulha de metal previamente esterilizadas, a lamínula foi sobreposta ao centro da lâmina. Observou-se um excesso de corante na lâmina, removido com auxílio do papel toalha. E por fim utilizou-se o esmalte para vedar a lâmina, depois de vedada foi encaminhada ao microscópio óptico para a análise e identificação das estruturas fúngicas.
No início da observação, utilizou-se a objetiva 4x, no intuito de se localizar em qual região se encontrava as estruturas. Encontradas, partiu-se pro uso de objetivas maiores, primeiro a 10X, e em seguida 40X a fim de conseguir imagens mais detalhadas.
Sob a supervisão do professor Milton Luiz Paz Lima, baseado em descrições literárias pôde se identificar as estruturas fúngicas pertencentes ao gênero Puccinia oxalidis.
Depois de identificado o fungo foi feito o corte histológico, capturou-se a folha e levou para o microscópio estereoscópico (lupa) e com o auxilio de uma gilete esterilizada foi realizado o corte. E também foi levado para visualização no microscópio óptico.
Depois de identificado, o fungo foi micro fotografado com a ajuda do professor Milton Luiz Paz Lima, usando uma câmera digital Canon® modelo Power Shot A580, e com o auxílio do Picture Manager e do Powerpoint foi confeccionada uma prancha com imagens dos aspectos morfológicos do fungo Puccinia oxalidis.
Foram medidos 10 urediniósporos utilizando o microscópio óptico com uma ocular micrométrica, observados na objetiva de 40x. Estes apresentaram dimensões: 25-(17,5)-12,5.

3.RESULTADOS E DISCUSSÃO


Figura 1: Aspectos gerais e morfológicos do fungo Puccinia oxalidis.
A. Folha do trevo (Oxalis latifolia Kunth) com ferrugem. B. Urediniósporo maduro de coloração mais escura, com paredes espessas (bar = 7 µm). C.Urédia que produz o urediniósporo. D. Urediniósporo imaturo de coloração mais clara (bar = 5 µm).

DESCRIÇÃO MICOLÓGICA.
Na figura A é uma folha de trevo (Oxalis latifolia Kunth) hospedeira do fungo Puccinia oxalidis.O fungo Puccinia oxalidis apresenta urédia (fig. C) que produz urenidiósporo, quando germina produz tubos germinativos. O urenidiósporo mais claro (fig. D) é imaturo e o de coloração mais escura (fig. B) maduro que apresenta parede espessa e resíduos de secessão. Os urediniósporos são unicelulares, circulares, de paredes duplas espessas.
O gênero Puccinia sp. apresenta espermagônio subepidérmico do tipo quatro, aécia subepidérmica na origem, enrroupente, aecióide com perídio catenulado (formação em cadeia), muitas vezes ele e verrugoso, os esporos são verrugosos ou urenidioides sem perídio e muitas vezes equinulados, os esporos nascem simplesmente em pedicelo e nesse caso algumas vezes são chamados de urediniósporos primários. A urédia e subepidérmica na origem, enrroupente sem perídio, mas pode apresentar paráfises. Os esporos nascem simplesmente em pedicelo muitas vezes são equinulados e apresentam muitos poros germinativos. A telia e subepidérmica na origem, enrroupente em muitas espécies são remanescentes recobrem a epiderme e algumas vezes se dividem em lóculos divididos por paráfises e frutificações, em algumas espécies os esporos tipicamente são bicelulares e possuem o septo horizontal (mas pode ter uma célula ou três a quatro células em algumas espécies), nascem geralmente em pedicelos, a célula esporangênica e basal e pouco desenvolvida, a parede dos esporos são pigmentadas e possuem graus de pigmentação variando entre as espécies, que podem ser lisos ou esculturados. Os poros germinativos são de um em cada célula mas não se diferenciam entre as espécies e o basídio e externo. (Cummins et al., 2010.).

4. LITERATURA CITADA.

CUMMINS, G.B.; HIRATSUKA, Y. ILLUSTRATED GENERA OF RUST FUNGI. Revised. The
American Phytopatological Society St. Paul, U.S.A. 1991.

INDEX FUNGORUM, disponível em , acessado em Dezembro de 2010.

Puccinia oxalidis, disponível em , acessado em Dezembro de 2010.

ZIPCODEZOO, disponível em , acessado em Dezembro de 2010.


28 comentários:

  1. Está faltando nome do professor e do aluno na prancha.

    ResponderExcluir
  2. A prancha está pequena e sem o nome de quem a confeccionou.

    ResponderExcluir
  3. Esta faltando a indentificaçao da prancha, quem confeccionou, alem da prancha esta pequena.

    ResponderExcluir
  4. trabalho com puco conteúdo principalmente na introdução, a prncha ficou muito pequena e os nomes de gêneros e espécies não estão em itálico.

    ResponderExcluir
  5. Você poderia ter pesquisado mais um pouco sobre o fungo,em mais sites, ficou com muito pouca informação. Texto não está ajustado. Os nomes do gênero não estão em itálico. A prancha está muito pequena e faltou a escala e o nome de quem a confeccionou. Falta citação.

    ResponderExcluir
  6. Faltou pesquizar mais assuntos referente ao fungo.

    ResponderExcluir
  7. Cássio: Não demonstrou os softwares utilizados na confecção da prancha.

    ResponderExcluir
  8. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir
  9. Marcelo Mueller: Não colocou citações, as fotos ficaram pequenas. Verificar erros na ortografia e pontuação. Não colocou as referências.

    ResponderExcluir
  10. Faltou a referência, e a escala na prancha.

    ResponderExcluir
  11. Prancha ficou pequena e o texto nao esta justificado.

    ResponderExcluir
  12. As foto ficaram muito pequenas e corrigir os erros ortograficos!
    abrass

    ResponderExcluir
  13. faltou a formatação do texto e não e necessário colocar o nome da instituição no titulo

    ResponderExcluir
  14. Faltou justificar o texto e centralizar a prancha

    ResponderExcluir
  15. Faltou apresentar mais literaturas, mais pesquisa

    ResponderExcluir
  16. Tálita Borges.
    Aumentar o tamanho da prancha para melhor visualização, ausência das citações e referencias.

    ResponderExcluir
  17. Faltou apresentar mais literaturas, centralizaçao da prancha

    ResponderExcluir
  18. Edvan Müller: sua introdução poderia conter mais informação, e a prancha ficou muito pequena. abraços

    ResponderExcluir
  19. Alicionon Oliveira: Verificar somente os erros e a concordancia e a prancha.

    ResponderExcluir
  20. Verificar erros na ortografia e pontuação faltou à formatação do texto, prancha ficou muito pequena. Abraços...

    ResponderExcluir
  21. Faltaram informações importantes em Materiais e Metódos.

    ResponderExcluir
  22. A introdução aborda pouco conteudo sobre o gênero em questão.
    Na introdução foi relatado que o fungo não tem nenhuma finalidade farmaceutica, nem gastronomica e nem toxinas, bom , mas quem comprova este fato?????????????
    A introdução não apresenta as devidas citações.
    onde estão as literaturas citadas????????
    porque não se pesquisou em sites como, index fungorun e embrapa cernagen?
    A prancha de fotos esta muito pequena, não apresenta o nome do autor e nem as barras da escala.
    As letras da legenda da prancha deveriam estar em negrito.
    Não foi feita a chamada das fotos na descrição micologica....

    ResponderExcluir
  23. Alisson : prancha de fotosmuito pequena, faltou o nome do autor da mesma .

    ResponderExcluir
  24. pouca informação sobre o fungo, o texto não está ajustado. A prancha está muito pequena e faltou a escala.

    ResponderExcluir
  25. Quanta crítica! Eita povo chato, rs
    Eu gostei! :D

    ResponderExcluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Seguidores

Postagens populares da Ultima Semana