MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL GOIANO Campus Urutaí
CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA
DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA
DESCRIÇÃO MICOLÓGICA:
“ASPECTOS GERAIS E MORFOLÓGICOS DE Bipolaris sp.”
Acadêmico: Diego de Almeida
Matrícula: 1010705
Urutaí, 14 de dezembro de 2010
1. Introdução
O reino fungi é um grande grupo de organismos eucariotas, cujos membros são chamados fungos, que inclui micro-organismos tais como as leveduras e bolores, bem como os mais familiares cogumelos. Os fungos são classificados num reino separado das plantas, animais e bactérias. Uma grande diferença é o fato de as células dos fungos terem paredes celulares que contêm quitina, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose. Estas e outras diferenças mostram que os fungos formam um só grupo de organismos relacionados entre si, denominado Eumycota (fungos verdadeiros ou Eumycetes), e que partilham um ancestral comum (um grupo monofilético).
Este grupo de fungos é distinto dos estruturalmente similares Myxomycetes (agora classificados em Myxogastria) e Oomycetes. A disciplina da biologia dedicada ao estudo dos fungos é a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botânica, mesmo apesar de os estudos genéticos terem mostrado que os fungos estão mais próximos dos animais do que das plantas. (Alexopoulos et al., p. 1.)
Os fungos desempenham um papel essencial na decomposição da matéria orgânica e têm papéis fundamentais nas trocas e ciclos de nutrientes. São desde há muito tempo utilizados como uma fonte direta de alimentação, como no caso dos cogumelos e trufas, como agentes levedantes no pão, e na fermentação de vários produtos alimentares, como o vinho, a cerveja, e o molho de soja. Desde a década de 1940, os fungos são usados na produção de antibióticos, e mais recentemente, várias enzimas produzidas por fungos são usadas industrialmente e em detergentes. (Ainsworth, p. 2.)
Nome Científico: Bipolaris sp., sinonímia: Drechslera sp., helminthosporium sp. classe: Dothideomycetes filo: Ascomycota reino: Fungi
Partes Afetadas: Caule, folhas e frutos. São compostos de manchas marrom-escuras, circulares ou arredondadas em folhas, caules e grãos. Na região externa às manchas, caracteriza-se um halo amarelo-claro.
A mancha-parda é bastante conhecida na região sul do Brasil. É uma doença causada pelos fungos do gênero Bipolaris sp. e infecta principalmente gramíneas. Estes fungos causam danos em arroz, coqueiro, pastagens, girassol, milho, tomate, côco, lupino, pândano, confete, dália, entre tantas outras plantas. As infecções são mais acentuadas em regiões tropicais, embora estes fungos sejam cosmopolitas.
As lesões dos Bipolaris sp. normalmente são manchas marrom-escuras em folhas, caules e grãos sendo mais comumente encontradas nas folhas. Estas manchas são redondadas ou circulares, tendo o centro mais claro e acinzentado. Na região externa às manchas, caracteriza-se um halo amarelo-claro. Em casos extremos, as manchas podem cobrir até a metade da área foliar. As infecções ocorrem principalmente na germinação e no florescimento e são de difícil controle.
A dispersão destes fungos ocorre prioritariamente devido à ação do vento e, em menor escala através de sementes e mudas infectadas. Além disso, em pequenas distâncias, gotas de chuva e/ou irrigação podem servir como meio de transporte aos esporos, infectando plantas próximas ao foco inicial. As condições favoráveis ao desenvolvimento destes fungos são temperaturas amenas associadas à alta umidade relativa do ar e molhamento frequentes. Além do mais, plantas com deficiência nutricional ou hídrica são mais propensas a ficar doentes.
O controle é realizado com aplicação de fungicidas, como a calda bordalesa, mas nunca de forma curativa e sim, preventiva visto que altas infecções são praticamente impossíveis de controlar. Em pequenos cultivos ou jardins ornamentais, recomenda-se principalmente ações que evitem o estabelecimento e disseminação da doença, como aquisição de sementes, mudas e plantas adultas livres de doenças, advindas de comerciantes confiáveis e preferir variedades, se disponíveis, com tolerância conhecida à doença. Ainda, manter as plantas podadas para que sempre haja ventilação e a água de irrigação não permaneça empoçada nas folhas, regulando tanto a temperatura como a umidade. A própria irrigação sempre que possível deve ser efetuada sobre o solo ou substrato e não sobre as folhas. Outro fator importante é a nutrição que afeta a fisiologia das plantas. Quando bem nutridas, as defesas dos vegetais em geral contra patógenos como Bipolaris sp. são mais eficientes.
2. Materiais e Métodos
O trabalho exibido foi produzido no Laboratório de Microbiologia do Instituto Federal Goiano campus Urutaí através de uma lamina do fungo Bipolaris sp. que foi doada pelo professor Milton Luiz da Paz Lima.
Para este trabalho foram realizadas microfotografias das estruturas fúngicas no microscópio ótico e das frutificações fúngicas no microscópio estereoscópico, utilizando câmera digital Canon® modelo Power Shot SD750 7.1 megapixels do professor Milton Luiz da Paz Lima.
3. Resultados
Figura 1. Aspectos morfológicos de Bipolaris sp. A. Conidióforo curvado com proliferação simpodial, B. Conídio retilíneo com proliferação simpodial, C. conídios pseudo septados, D. conídios pseudo septados com atividade metabólica, E. hilo na região basal do conídio. Descrição morfológica do fungo: Conidióforos 70 – 218 (96) x 7 – 10 (7) µm, macronemáticos, monemáticos, lisos, septados, simples, flexuosos, geniculados no ápice com muitas cicatrizes conidiais e marrons. Células condiogênicas integradas, politréticas, terminais e frequentemente intercalares, simpodiais e cicatrizadas; Conídios 22- 66 (55) x 11 – 19 (17) µm, acropleurógenos, solitários, retos, cilíndricos, lisos, marrom-claro a marrons avermelhados; hilo levemente protuberante, truncado e marrom com 2 – 4 µm de diâmetro. Descrição micológica do Bipolaris sp.: Conidióforos castanho, a maioria simples, através da produção de conídios poro apical, a retomada do crescimento sympodially e formar conídios em sucessivas novas dicas; conídios (porospores) marrom, várias unicelulares (phargmosporous), elíptica, retas ou curvas, germinando por um tubo germinativo em cada extremidade; parasitárias, principalmente em gramíneas; palco perfeito, foram conhecer, Cochliobolus. Anteriormente incluídos no Helminthosporium.
Morfologia de Bipolaris sp.
Quando as descrições genéricas de Bipolaris sp. por Alcorn (1983b) são comparados os dois gêneros estão separados por apenas morpholagy conídios e septação tipo. Os conídios de espécies tipo de Bipolaris sp., fungo, são multiseptate, curvado, mas não excessivamente inchados. Pelo menos em uma espécie de Bipolaris sp., coicis B., os conídios são um pouco desproporcionalmente inchado. Alcorn (1983b) discutiu a germinação de conídios, origem e crescimento do tubo germinativo, a estrutura do hilo, ontogenia septo e do tipo de superfície nó conidiogênese em sua descrição genérica de Bipolaris sp. Esses personagens não foram abordadas por Ellis (1971) de Curvularia sp., mas eles são discutidos em detalhe aqui, juntamente com alguns outros personagens importantes para elucidar semelhanças e diferenças entre Bipolaris sp. e Curvularia sp..
Conídios parede e estrutura septo.
Ellis (1971) descreveu os conídios de Bipolaris sp. como pseudoseptate (distoseptate, sensu Luttrell, 1963a), indicando diferenças na septação em conídios destes dois gêneros. Luttrell (1963a) definiu como conídios euseptate rodeado por uma única parede que forma um septo verdade por invaginação interna e conídios distoseptate de parede dupla com o septo formado apenas a partir da parede interna.
Os conídios distoseptate têm rodeado por células individuais camadas sac-like distinta da camada exterior e septos verdade estão faltando. Luttrell definição de 'euseptate "o termo é contraditório, porque ele define esse termo em seu glossário como" verdadeiro conídios com septos constituídos por diafragmas fusão perifericamente com paredes laterais. Isto sugere que a parede de conídios não é uma única camada de conídios euseptate.
Conídios em Bipolaris sp. são de dupla camada com uma fina camada externa pigmentada que normalmente se divide sob pressão liberar o conteúdo hialina e uma camada hialina mais grossa interna.
Segundo Alcorn (1983a) em conídios de Bipolaris sp. a parede interna é muito menos evidente e as células aparecem como círculos sobrepostos. Acentuada septos ocorrem também em conídios de Bipolaris sp. muitas espécies que, em ruptura se comportar de maneira semelhante para os conídios Curvularia sp. Alcorn (1983) estudou a estrutura da parede e do septo em Bipolaris sp. muitas espécies e Curvularia sp., incluindo a espécie tipo, e concluiu que a uniformidade no septo e estrutura da parede como ocorre dentro de Bipolaris sp. e Curvularia sp., que são fundamentalmente iguais. No entanto, ele propôs o termo "secundariamente euseptate 'para descrever a estrutura do septo conídios Curvularia sp. e aceitou o distoseptate prazo para a estrutura do septo em conídios de Bipolaris sp..
Ele acreditava que as duas camadas exteriores e interiores foram envolvidos na formação do septo em conídios Curvularia sp., um método reconhecido pela Mangenot & Reisinger (1974) como um "duplo processo". A estrutura da parede e do septo em conídios de Bipolaris sp. algumas espécies têm sido investigadas por microscopia eletrônica de alguns trabalhadores, mas os estudos nem sempre resultaram em acordo.
4. Literatura citada
• ELLIS, M. B. DEMATIACEOUS HYPHOMYCETES. Ed. CAB - COMMONWEALTH MYLOCOGICAL INSTITUTE KEW, SURRE, ENGLAND. 1971.
• GRAMINICOLOUS SPECIES OF BIPOLARIS, CURVULARIA, DRECHSLERA, EXSEROHILUM AND THEIR TELEOMORPHS C.A.B. INTERNATIONAL MYCOLOGICAL INSTITUTE, ISSUED NOVEMBER 1987
• HTTP://PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/FUNGI#ETIMOLOGIA – ACESSADO EM: 02/11/2010
• HTTP://WWW.JARDINEIRO.NET/BR/PRAGAS/MANCHAPARDA.PHP AUTOR: IVES CLAYTON GOMES DOS REIS GOULART - ACESSADO EM: 02/11/2010
• H.L. BARNETT & BARRY B. HUNTER, 1998
• INDEX FUNGORUM Disponível em:
A prancha ficou muito pequena, o que pode dificultar alguns detalhes do fungo
ResponderExcluirFaltaram as referências nos parágrafos e a prancha ficou pequena.
ResponderExcluirMarcelo Mueller: melhorar a introdução, falando mais de seu fungo e melhorar as referencias.
ResponderExcluirA prancha está de difícil visualização.
ResponderExcluirA prancha ficou muito pequena, colocar a legenda abaixo da prancha de fotos.
ResponderExcluirA prancha está muito pequena e a introduçãọ̣?????
ResponderExcluirOs gêneros citados não estão em itálicos, introdução com pouco conteúdo, existem coisas na descrição micológica que deveriam estar na introdução e não na descrição e as Literaturas citadas estão muito juntas.
ResponderExcluirFaltou a referência na descrição micológica e comentar se há utilização do fungo em escala industrial, alimentícia ou médica.
ResponderExcluirA introdução está muito curta e com pouca informação. Texto organizado de forma errada, como assuntos colocados em materiais e métodos que deveriam estar na introdução. O gênero não está em itálico. Falta citação nos parágrafos. Prancha muito pequena.
ResponderExcluirCássio: Introdução pouco abrangente.
ResponderExcluirSeu trabalho não apresenta as referências na introdução. As idéias do texto não estão bem organizadas, Ela não fala de seu gênero fungico e sim dos fungos em geral.
ResponderExcluirNos materiais e metódos não foi relatado de onde foram retirados os propagu-los fungicos.
A prancha de fotos não apresenta o nome do autor.
A legenda da prancha deveria ser posicionada na parte de baixo da prancha.
Não se fez a chamada das fotos na descrição micologica.
As literaturas não foram citadas de forma correta.
O site embrapa cernagen não foi usado em seu trabalho...
O nome dos fungos não estão em itálico e a prancha está pequena
ResponderExcluirIvo, a prancha ficou pequena, confusa, organizar as referências.
ResponderExcluirFaltou as referencias na sua introduçao, mais o resto ficou bom!
ResponderExcluirabrass
faltou o link do site index fungorum
ResponderExcluirA prancha esta pequena e falta organização
ResponderExcluirPrecisa escrever mais sobre materiais e metodos.
ResponderExcluirTálita Borges.
ResponderExcluirA prancha ficou muito pequena, nas referencias a desorganização dos intens.
Reorganize.
Precisava centralizar a prancha
ResponderExcluirEdvan Müller: ficaria melhor se fossem colocadas mais informações na introdução e menos na descrição. abraços.
ResponderExcluirAlicionon Oliveira: A prancha ficou de dificil visualizaçao, e as informaçoes ficaram meio confusas.
ResponderExcluirFaltou à referência na descrição micológica, As literaturas não foram citadas de forma correta, prancha ficou pequena, dificultando a identificação .
ResponderExcluirAumentar o tamanho da prancha e justificar o texto.
ResponderExcluirAlisson : a prancha ficou pequena, poderia justificar o texto.
ResponderExcluirLucas da Silva: seu trabalho é referente ao fungo bipolar então deve conter informações referentes a ele e não falar dos fungos gerais.
ResponderExcluirNa metodologia ser mais detalhista para que quem ler entenda como foi feito. Sua prancha as medidas das estruturas fungicas estão confusa.
Na descriçao micologica você colocou informações que podiam conter na introduçao e não na descrição.
Literatura citada da uma revisada pra melhorar conforme as regras de citação.
Abraços...
Organizar melhor as ideias que diz respeito a descrição micologica e literatura citada.
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