sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Descrição micológica Mucor sp.


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Autora: Tatiane de Oliveira Firmino

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho visa descrever da melhor maneira possível o fungo Mucor sp, um fungo pertencente ao reino Fungi, gênero dos Zygomycetos, família Mucoraceae, ordem Mucorales. Apresenta natureza saprófito, encontrado comumente no solo, pode ser disseminado pela ação da enxurrada das chuvas, e também por ação dos ventos. Pode ser encontrado nos mais variados substratos, de restos de comida a frutos e sucos. (emlab, outubro 2010)
Em humanos é considerado um patógeno fraco, causando alergias (febre do feno, asma,) e pneumonite por hipersensibilidade do tipo III, são muito raros casos de infecções por ação deste em pacientes que se encontram em estado muito debilitado.(emlab, outubro 2010).
Mucor contém cerca de 50 espécies reconhecidas, muitos dos quais têm ocorrência generalizada e são de considerável importância econômica (Zycha et al. 1969, Schipper 1978, Domsch et al. 1980). No entanto, apenas algumas espécies termotolerantes são de importância médica e infecções em seres humanos raramente são relatados. A maioria das infecções relatadas circinelloides lista M. e espécies semelhantes, tais como indicus M. (rouxii M.), M. ramosissimus  e M. amphibiorum como os agentes causadores. No entanto, hiemalis M. e M. racemosus também têm sido relatadas como agentes infecciosos, apesar de sua incapacidade de crescer em temperaturas acima de 32 C levanta dúvidas quanto à sua validade como patógenos humanos e seu papel patogênico pode ser limitada a infecções cutâneas (Scholer et al. 1983 Goodman, e Rinaldi 1991, Kwon-Chung e Bennett, 1992, de Hoog et al. 2000).
Também não são conhecidas toxinas produzidas a partir deste fungo, entretanto este produz enzimas proteolíticas que são utilizadas na produção de queijo. (emlab, outubro 2010)
O curioso neste fungo é seu rápido crescimento, as vezes chega a encher uma placa de Petri, e este crescimento exagerado pode até inibir o crescimento de outros fungos presentes. (emlab, outubro 2010)
O gênero Mucor Micheli compreende cerca de 80 espécies cosmopolitas, sendo considerado o mais representativo e estudado dentre os gêneros de Mucoraceae (Domsch et al. 1995). Os representantes de Mucor reproduzem-se, assexuadamente, por meio de aplanosporos formados internamente em esporângios e clamidosporos; sexuadamente, pela fusão de dois gametângios geneticamente compatíveis, pertencentes ou não ao mesmo micélio e dando origem ao zigosporo. A maioria das espécies de Mucor vive como sapróbia no solo, grãos, flores, frutos, restos de vegetais, agáricos carnosos, fezes de herbívoros (Hesseltine & Ellis 1973, Trufem 1981a, Alexopoulos et al. 1996, Viriato 1996) e solo afetado por fezes de aves (Schoenlein-Crusius et al. 1996). Em fezes de herbívoros, há trabalhos que demonstram, inclusive a sucessão fúngica (Trufem 1978, Trufem & Viriato 1985, Foos et al. 2001, Richardson 2001).
Os mucoráceos desempenham papel importante nos processos iniciais de reciclagem, sendo responsáveis pela colonização primária do substrato utilizando-se dos açúcares de estrutura molecular mais simples (glicose), daí serem conhecidos como "fungos do açúcar" (Hesseltine & Ellis 1973). Apesar disso, poucos pesquisadores demonstraram interesse por fungos que utilizam fezes como substrato. Nesse contexto, Trufem (1978, 1981a, 1984), Trufem & Viriato (1985), Viriato (1996) pesquisaram táxons de Mucorales em fezes de animais herbívoros da Fundação Parque Zoológico do Estado de São Paulo, mencionando entre os táxons de mucoráceos encontrados treze, dez, três, seis e nove, respectivamente, pertencentes a Mucor. Schoenlein Crusius et al. (1996) trabalhando com solo afetado por fezes de aves, no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, também no estado de São Paulo, relataram 19 táxons de Mucorales entre os quais 10 de Mucor.
Por outro lado, o gênero Mucor ganha destaque na biotecnologia sendo responsável pela produção de várias enzimas como: amilase, lipase, pectinase e protease (Domsch et al. 1995, Petruccioli & Federici 1992). Mucor hiemalis, M. racemosus (Perraud & Laboret 1995) e M. miehei (Escobar & Barnett 1993) são espécies que apresentam atividade enzimática proteásica de importância comercial.


2. MATERIAIS E MÉTODOS
A coleta, análise, e descrição do fungo se desenvolveram dentro do laboratório de Microbiologia do Instituto Federal Goiano, campus Urutaí. O fungo se encontrava conservado em meio de cultura dentro de uma placa de petri. Primeiramente se preparou uma lâmina para receber a amostra do fungo, a lâmina foi flambada no bico de bunsen, com o auxílio de uma pinça, e em seu centro foi depositada uma gota do fixador lactofenol cotton-blue. Através do processo de pescagem direta, utilizando duas pinças previamente esterilizadas, foram coletados propágulos do mucor, e logo após a coleta, foram imersos na gota de fixador presente no meio da lâmina, e em seguida com o auxílio da pinça, foi macerado, e sobre o material, foi colocado uma lamínula. Em seguida se removeu o excesso de corante com o uso do papel toalha, e a lamínula foi devidamente vedada com esmalte.
Após preparada, a lâmina foi levada ao microscópio ótico, onde inicialmente se utilizou as lentes de menor aumento, na tentativa de encontrar aonde estavam as estruturas fúngicas. Após localizadas, utilizou-se as lentes de maior aumento para observar com maior riqueza de detalhes os resultados do experimento.
Em seguida, as fotos foram devidamente selecionadas, e comparadas a descrições literárias para a identificação de cada estrutura, algumas foram editadas com o programa Photoscape, e as pranchas devidamente montadas no PowerPoint.

3. DESCRIÇÃO MICOLÓGICA

 


Figura 1. Aspectos morfológicos do Absidia spp. A. Aplanósporos livres. B. Aplanósporos agrupados. C. Zoosporângio. D.Zoosporângio liberando aplanósporos. E. Zoosporângio liberando aplanósporo. F. Micélio com hifas cenocíticas.

As colônias crescem rápido, aspecto cottony macio, coloração de branco ao amarelo, tornando-se cinza-escuro, com o desenvolvimento de esporângios. Esporangióforos são eretos, simples ou ramificado, formando grande terminal (60-300 m de diâmetro), globosos a esporângios, esférico multisporados, sem apófises e com columela bem desenvolvida subt. A colarete conspícuo (restos da parede sporangial) é normalmente visível na base da columela sporangiospora após a sua dispersão. Esporangiósporos são cinza, hialinos ou acastanhados, forma globosa a elipsóide, e de paredes lisas ou finamente ornamentados. Clamidósporos e zygospores também podem estar presentes.
Principais Características: zygomyceto, grande, esporângios, esférico com columela e colarete visível na base da columela (Mycology, 2010). 

4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SCIELO, Táxons de Mucor Fresen. (Zygomycota) em fezes de herbívoros, Recife, PE, Brasil, disponível em . Acessado em outubro de 2010.
MICOLOGY ONLINE, Mucor sp, disponível em . Acessado em outubro de 2010.
EMLAB P&K, Mucor sp., diponível em . Acessado em outubro de 2010.
CALTEXMOLDSERVICES, Mucor sp., disponível em . Acessado em outubro 2010,


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12 comentários:

  1. Sou Caullius da turma de tecnologo em gestão Ambiental.
    Na prancha esta faltando o nome do professor e do aluno.

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  2. Guilherme Araujo TGA.
    Houve problemas na formatação do texto, e tem o nome da Acadêmica mais não tem o nome do curso.

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  3. A citaçao nao esta em ordem alfabética.
    Houve erros de digitaçao.
    Colocar sp para complementar o nome do seu fungo Mucor sp houve caso que nao tinha sp.

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  4. Bruna curso Tecnologo em Gestão Ambiental
    Faltam espaços para os parágrafos, no início do trabalho não houve citação do nome do professor e falta a qual curso você pertence.

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  5. Diego Araújo TGA.
    Não há nas referências bibliograficas as citações feitas no trabalho.

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  6. Sou Sabrina Pasetto, academica do curos de Tecnologia em Gestão Ambiental, falta em alguns paragrafos colocar o nme do fungo em italico.

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  7. Houve alguns erros de formatação, ao longo dos parágrafos o nome do fungo não está em itálico, e as referencias não estão organizadas por ordem alfabética, e há um espaço negro na prancha

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  8. As referências não estão em ordem alfabética, algumas citações do nome do fungo não se encontram destacadas

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  9. Sou Charles P de Sousa: falta conclusão

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  10. Colocar em ordem alfabetica a citaçao.

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  11. Taísa Mamedes-TGA 2°período,Tatiane seu trabalho está muito bom,mas faltou o nome do frofessor na sua prancha e também as referencias não estão em ordem como foi pedido no trabalho.

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  12. Querida... sinto informar que as fotos são do gênero Absidia e não de Mucor.

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