André Rodrigues Rietjens
Acadêmico do curso de Agronomia
1. INTRODUÇÃO:
O fungo do gênero Septoria sp, contem registro de 3109 espécies. Sua Taxonomia apresenta fase anamórfica pertencente ao Reino Fungi, grupo dos Fungos Mitospóricos, subgrupo dos coelomicetos e fase teleomórfica pertencente ao reino Fungi, Divisão Ascomycota, Classe Dothideomycetes, Subclasse Dothideomycetidae, Ordem Capnodiales, Família Mycosphaerellaceae, gênero Septoria sp. (Index Fungorum, 2010).
Nas plantas pode causar doenças como a septoriose, os sintomas aparecem geralmente nas folhas, mas velhas, apresentando manchas circulares e elípticas, com o tamanho aproximado de
Muito comum em regiões de clima ameno e em épocas chuvosas. As condições favoráveis para o desenvolvimento da doença são alta umidade e temperatura na faixa de 10 a 28 °C. Sua importância deve-se às lesões necróticas no limbo foliar que prejudicam o valor comercial do produto. Nos campos de produção de sementes, a doença causa seca nas folhas devido a coalescência de muitas manchas, resultando em danos na formação das sementes. O fungo ataca principalmente as folhas, mas pode afetar também a haste e os órgãos florais, em campos de produção de sementes. Os sintomas nas folhas são manchas com contornos irregulares. O tecido afetado, inicialmente com aspecto desidratado, torna-se pardacento, com numerosos pontos de cor escura que são os corpos de frutificação do fungo. Esses corpos de frutificação são os picnídios, visíveis a olho nu. Quando em ambiente úmido, verifica-se na parte superior dos picnídios, uma massa de esporos (cirros) que só é liberada na presença de filme de água. Não havendo água, os conídios não germinam e dificilmente são disseminados pelo vento (Pavan & Kurozawa, 1997).
Existe uma correlação entre o progresso da doença e a ocorrência de condições ótimas para o desenvolvimento do patógeno, que se multiplica e se dissemina por meio de reprodução assexual. (Galli, 1980).
A doença pode apresentar-se mais severa em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do patógeno como no período quente e chuvoso do ano, com temperatura de 20 a 25 ºC. A água da chuva dissemina o fungo, além de seu excesso lavar o fungicida. Também podem ocorrer ataques severos no período seco, desde que haja excesso de irrigação. (Reis et. al., 2006).
Trabalhadores, insetos, implementos e pássaros também contribuem para a disseminação do fungo, pois em contato com a planta que foi infectada com o patógeno, este possuirá a fonte de inoculo em seu corpo, que em contato com uma planta sadia, iniciará o processo de infecção, onde os esporos germinam em até 48 horas em condições de umidade e temperaturas ideais. Os sintomas iniciais da doença aparecem em seis dias após o fungo penetrar na planta através dos estômatos. Os picnídios surgem após os 14 dias da infecção. (Lopes e Santos, 1994).
No Brasil, o gênero Septoria mostra-se ocorrente em todos os estados, com maior ocorrência nos estados de São Paulo e Minas Gerais. (Embrapa Cernagem, 2010).
Sendo o objetivo deste trabalho é apresentar aspectos gerais e morfológicos do fungo Septoria sp.
2. MATERIAIS E MÉTODOS:
Os propágulos foram retirados das folhas de junco-de-canario (Phalaris arundinacea) coletadas no jardim ao lado do auditório do Instituto Federal Goiano-Campus Urutaí, onde foram levadas para o laboratório de microbiologia do Instituto, onde foram visualizadas em microscópio estereoscópico (Lupa) com a finalidade de se encontrar propágulos fúngicos.
Após a visualização dos propágulos os coletamos com uma pinça e uma seringa e com o auxílio de um microscópio estereoscópico, utilizando o método de “pescagem direta” depositaram-se fragmentos do fungo sobre uma lâmina contendo gotas de fixador com corante azul-de-metileno, depois foi colocada uma lamínula sobre a lâmina com os fragmentos do fungo, tirou-se o excesso de fixador com papel toalha e feito a vedação da lamínula com esmalte incolor para que o material não sofra alterações.
Também foi preparada uma lâmina utilizando o método de “Corte Histológico” utilizando uma gilete e o auxilio de um microscópio estereoscópico, foi feito pequenos cortes transversais na folha e os depositando na lâmina contendo fixador com corante azul-de-metileno, onde também foi colocada uma lamínula sobre a lâmina e retirou o excesso de fixador e feito a vedação com esmalte.
Após o preparo das lâminas, foi feito a visualização em microscópio ótico começando pela menor lente para se observar as estruturas fúngicas com mais detalhes e fazer a identificação do gênero, onde foi constatado a presença do gênero Septoria sp.
Depois do reconhecimento do fungo, foram tiradas microfotografias das estruturas fúngicas utilizando um microscópio ótico e uma câmera digital Canon® modelo Power Shot A580 focalizando bem as estruturas.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Figura 1. Aspectos Gerais e Morfológicos de Septoria sp. A: Fungo na folha (Septoriose). B: Conidióforos. C: Conídios. D: Colônia de conidióforos. E: Ostíolo liberando conídios F: Picnídios em forma de taça.
Descrição Micológica:
Os conídios do fungo são hialinos, longos, finos, com três a nove septos, medindo 60-120x2-4 µm e produz picnídios globosos, ostiolados e de paredes finas e coloração marrom-escura. A massa conidial desse fungo apresenta coloração rosada, salmão ou marrom-escura. (Lopes & Ávilla, 2005).
Os conidióforos são curtos e os conídios são, filiformes, multi-septados (septos 1-(6)-12 septos – média de 6), com comprimento variando de 35-
Os picnídios são pequenos pontos pretos de 0,5 a 2 mm de diâmetro e que com os seus fortes ataques deixam as folhas amarelas podendo cair no verão, assim evitando que a planta realize a fotossíntese.
4. LITERATURA CITADA.
EMBRAPA CERNAGEM. Disponível em:< basedados="ACERVO&unidade=" frasebusca="septoria&posicaoRegistro=" formfiltroaction="N&view="> Acessado em novembro de 2010.
FITOPATOLOGIA BRASILEIRA. Mancha de Septoria da Alface. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-41582003000500016&script=sci_arttext>, acessado novembro de 2010.
INDEX FUNGORUM. Disponível em:<http://www.indexfungorum.org/names/Names.asp>, acessado novembro de 2010.
KUROZAWA, C.; PAVAN, M.A. Doenças do tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.). In: Kimati, H.; Amorin, L.; Bergamin Filho, A.; Camargo, L.E.A.; Rezende, J.A.M. (eds.). Manual de Fitopatologia. v.2 – Doenças das plantas cultivadas. Piracicaba, Ceres, 1997.
REIS, A; BOITEUX, L.S.; LOPES, C.A.; Mancha-de-septória: doença limitante do tomateiro no período de chuvas. Comunicado Técnico 37. Embrapa Hortaliças. Brasília. Dezembro. 2006.
SILVICULTURA. Septoria populi. Disponível em: <http://silvicultura.wikispaces.com/Populus+sp> Acessado em novembro de 2010.
Nas citações ao longo do texto não era necessário todas as letras maiúsculas
ResponderExcluirA formatação está difente em algumas partes da descrição.
ResponderExcluirMarcelo Mueller: nao comentou se o fungo causa doença em humanos e se tem uso industrial.
ResponderExcluirA prancha está sem nome do autor.
ResponderExcluirRevisar a formataçao,e colocar o nome do autor da prancha.
ResponderExcluirCitação com letra maiúscula (INDEX FUNGORUM, 2010).As referências não está em ordem alfabética.
ResponderExcluirA Prancha está um pouco pequena, o ponto só deve estar depois do parenteses da citação, e na legenda da prancha no final das letras em vez de colocar dois pontos poderia colocar só um.
ResponderExcluirFaltou relacionar as estruturas fúngicas da prancha de fotos com a descrição micológica.
ResponderExcluirCássio: Não demonstrou a composição do fixador.
ResponderExcluirAs fotos da prancha ficaram um pouco pequena.
ResponderExcluirIvo, não colocou nome do autor na prancha de fotos.
ResponderExcluirA prancha ficou pequena e tambem esta sem o nome mo autor.
ResponderExcluirFaltou o nome do autor na prancha!
ResponderExcluirabrass
nao deve colocar o sp. em italico
ResponderExcluiro fungo causa alguma doença em animais e plantas?
ResponderExcluirÁ que plantas seu fungo esta associado?
O gênero fungico em questão tem alguma finalidade industrial?
Sua prancha de fotos não apresenta o nome do autor e nem as escalas.
Não se fez a chamada das fotos na descrição micologica.
As literaturas citadas não estão em ordem alfabética.
A prancha esta pequena e falta a escala
ResponderExcluirTálita Borges.
ResponderExcluirFalta cabeçalho, fontes, organização nas citações.
Falta escala na prancha.
Faltou a morfometria das estruturas.
ResponderExcluirFaltaram algumas referências nao precisava ter citado as objetivas utilizadas
ResponderExcluirAlguns "sp" estão em itálico, as citaçoes nao sao com todas as letras maiusculas. As referencias nao estao em ordem alfabetica.
ResponderExcluirEdvan Müller: O trabalho ficou muito bom só presisava de algumas informações a mais na introdução. Exemplo, doenças em humanos e usos industriais. abraços.
ResponderExcluirAlicionon Oliveira: Faltou comentar sobre o fungo causar doenças, e estruturas e autor da prancha.
ResponderExcluirfaltou dizer se ele alguns ospedeiros,As literaturas citadas não estão em ordem alfabética.
ResponderExcluirOrganizar melhor a formatação do trabalho,
ResponderExcluircolocar a literatura citada em ordem alfabética.
Alisson : a prancha ficou sem o nome do autor .
ResponderExcluirLucas da Silva: sua introdução ficou boa falta formatar certinho, procurar se causa dano em humanos e alguma novidade que releve o estudo deste e organizar isso certinho vai ficar bacana sua introdução e melhorar algumas citações..
ResponderExcluirA metodologia ser mais detalhista e dar uma revisada na literatura citada...
Abraços..
nao disse se o fungo causa doença em humanos ou se tem uso industrial.
ResponderExcluir