Milton Luiz da Paz Lima
O míldio da soja tem como agente causal Peronospora manshurica. Nas plantas inicialmente seus sintomas apresentam dois padrões.
No campo neste ano agrícola 2011-2012 foi observado em cultivares precoces o padrão de manchas isoladas esféricas de coloração amarelada, apresentando os sinais de coloração palea acinzentada na face inferior da folha.
Nas cultivares tardias observou-se dois padrões de sintomas, o primeiro já supra citado de manchas esféricas amareladas, e outro padrão de clorose avançando o padrão das nervuras das folhas apresentando um padrao irregular lembrando a arquitetura de uma pena (nervura da hospedeira peninérvia). Neste segundo padrao sintomático observou-se uma abundância da produção de estruturas reprodutivas na face inferior da folha.
As estruturas reprodutivas são representadas por esporângios, esporangióforos abundantes, e no interior dos esporângios zoósporos. São parasitas biotróficos, não cultivados em meio de cultura e que podem sobreviver através da produção de estruturas sexuais – oósporos. Os esporângios podem disseminar-se pelo vento, e podem produzir micélios ou diferenciar e originar zoósporos. O filme dágua na superfície vai favorecer o patógeno.
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