quinta-feira, 7 de abril de 2011

Patogenicidade de Colletotrichum gloeosporioides e fungos associados à mancha foliar de Yuca elephantipes.


Thais Thorquato Sales;
Erica Santos do Carmo Souza;
Eduardo Soares da Silva Lima;
Ana Luíza Barbosa e Silva;
André Luiz de Araújo Pegorin;
Luciane Lopes de Freitas;
Paulo César Alves de Sousa;
Milton Luiz da Paz Lima.
Laboratório de Microbiologia de Alimentos, Faculdades JK-Anhanguera, Taguatinga DF.

Iuca (Yuca elephatipes-Agavaceae) trata-se de uma espécie ornamental bastante conhecida e difundida na arborização urbana. O objetivo deste trabalho foi relatar os fungos associados à mancha foliar de yuca, bem como, relatar a patogenicidade de C. gloeosporioides. Observou-se em vários locais do Distrito Federal sintomas de manchas foliares em folhas de yuca cultivadas em jardins urbanos. Coletou-se amostras oriundas da Asa Sul, Lago Norte, Taguatinga e Planaltina, apresentando sintomas e sinais. Estas foram submetidas à condições de câmara úmida. Logo após, foram submetidas ao isolamento direto dos tecidos doentes e isolamento por pescagem direta dos sinais. Utilizando o método de folhas destacadas realizou-se testes de patogenicidade de Curvularia brachyspora e Colletotrichum gloeosporioides. Através da técnica de “microcultura” (Sutton, 1980) fez-se indução a formação de apressórios para posterior caracterização e morfometria. Lâminas semi-permanentes foram realizadas para identificação do agente causal. A patogenicidade foi confirmada apenas para o isolado de C. gloeosporioides. Os fungos identificados nas lesões foram C. gloeosporioides, Curvularia brachyspora, Fusarium equiseti e Phyllachora sp. Este é o primeiro registro de ocorrência de antracnose em folhas de yuca no Brasil.

O objetivo deste trabalho foi avaliar a patogenicidade, agressividade e virulência de L. theobromae em nectarina, goiaba e banana submetidos a temperaturas de incubação de 18ºC, 25ºC e 35ºC. Foram utilizados três tipos de hospedeiros (nectarina, banana e goiaba), temperaturas de incubação e por fim três repetições, totalizando em 27 unidades experimentais. Cada tratamento foi submetido às condições de câmara úmida e incubado nas temperaturas de 18 ºC, 25 ºC e 35 ºC. As avaliações do diâmetro da lesão (mm) foram realizadas por um período de 15 dias. Medidas de patogenicidade e agressividade foram elaboradas, bem como o registro fotográfico de sintomas. Em todas as temperaturas, o patógeno mostrou-se patogênico, com diferencial de agressividade, e o isolado demostrou-se virulento as frutas analisadas. A 18 oC as três frutas analisadas tiveram os maiores períodos de incubação (4 dias). A 25 oC a nectarina, espécie inicialmente classificada como suscetível, comportou-se como o esperado pois apresentou período de latência de 3 dias. A 18 oC o período de incubação mais longo das frutas analisadas foi da goiaba (5 dias), e este foi o maior período de latência nas três temperaturas analisadas. A maior taxa de crescimento obtida por regressão linear, ocorreu para banana (1,2 mm.dia-1) a 35 oC, logo após goiaba (0,1095 mm.dia-1) a 25 oC, e goiaba (0,2066 mm.dia-1) a 18 oC. A maior velocidade de agressão ocorreu nos órgãos submetidos à temperatura de 25 ºC seguidos de 35 ºC e 18 ºC.

SALES, TT, LIMA, ESS, SOUZA, ESC, URBEN, AF, PAZ LIMA, ML Patogenicidade de Colletotrichum gloeosporioides e fungos associados a mancha foliar de Yuca elephanthipes. Tropical Plant Pathology 34 (Suplemento): 194. 2009


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