terça-feira, 15 de abril de 2014

Ilustrações realizadas pela Margaret Senior.

As ilustrações estão contidas no site: http://www.dpi.nsw.gov.au/aboutus/services/collections/scientific-illustrations/senior, e são de propriedade intelectual da Dra. Margaret Senior.






























segunda-feira, 7 de abril de 2014

Resumos publicados no Congresso Paulista de Fitopatologia em 2014, Botucatu, SP.

NITROGÊNIO E Azospirillum brasilense NA EXPRESSÃO DE MANCHAS FOLIARES EM MILHO (Zea mays cv. 30F53 PIONEER®) / Expression in maize (Zea mays cv. 30F53 Pioneer®) of leaf spot diseases influenced by Nitrogen and Azospirillum brasilense. A.F.J. PINTO1; M.L. TAVARES1; J.C. SOUZA1; D.D. NASCIMENTO1; OLIVEIRA, C.B.2, M.L. PAZ LIMA1, 1IFGoiano câmpus Urutaí, Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia, CEP 72050-000, Urutaí, GO, 2Laboratório Farroupilha, Major Gote, 585 8º andar, Centro, Patos de Minas, MG, Cep: 38702-054 


 O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de dosagens de N e Azospirillum brasilense na expressão de mancha foliares em milho (Zea mays) cv. 30F53 Pioneer. O experimento foi conduzido em campo em uma área de cultivo convencional no IFGoiano câmpus Urutaí, GO (safra 2012/2013). O experimento foi conduzido em DBA, representado por sete tratamentos e seis repetições, totalizando 42 unidades experimentais. Foram aplicados no momento do plantio sementes de milho os seguintes tratamentos: 1) Nitrogênio 0 %, 2) Nitrogênio 50 %, 3) Nitrogênio 100 %, 4) Nitrogênio 0 % + Azos 500 mL.ha-¹ (aplicação em estádio V4), 5) Nitrogênio 50 % + Azos 500 mL.ha-¹ (aplicação em estádio V4), 6) Nitrogênio 100 % + Azos 500 mL.ha-¹ (aplicação em estádio V4), 7) Masterfix 0,5 L para 100 kg de sementes de milho (100 mL.ha-¹), sendo por fim representado por 7 tratamentos, quatro repetições, num delineamento em blocos casualizados. A concentração de A. brasilense foi de 108 cfu.mL-1. Avaliou-se parâmetros de produção e severidade de doenças. As doenças identificadas foram ferrugem comum (Puccinia sorghi), cercosporiose (Cercospora maydis), helmintosporiose (Bipolaris maydis) e mancha-de-feosfaeria (Phaeosphaeria maydis). Estatisticamente os maiores rendimentos (Kg.ha-1) foram observados nos tratamentos com 100% de N e 100% de N + Azospirillum, diferindo dos demais. Nos tratamentos analisados a produtividade foi reduzida em 81 % quando relacionada com a incidência e 79 % quando relacionada com a severidade da doença. O estádio fenológico, N e Azospirillum influenciaram na severidade de manchas foliares do milho. 


Wilsoniana portulacae AGENTE CAUSAL DA FALSA-FERRUGEM-DE-ONZE-HORAS (Portulaca marginata - Portulacaceae) NA CIDADE DE URUTAÍ, GO / Wilsoniana portulacae causal agent of white rust in Portulaca marginata in Urutai, GO. M.L. TAVARES1; A.F.J. PINTO1; M.L. PAZ-LIMA1; 1Instituto Federal Goiano campus Urutaí, CEP 75790-000, Urutaí, GO. 


 O gênero Albugo = Wilsoniana (Albuginaceae) conhecido como agente causal de ferrugem branca é um parasita obrigatório que pode infectar caruru (Amaranthus sp.), maria gorda (Talinum paniculatum), corda-de-viola (Ipomoea triloba) e jetirana (Ipomoea nil). O objetivo deste trabalho foi registrar e descrever a ocorrência de W. portulacae incidente em onze-horas (P. marginata). Folhas de onze-horas foram coletadas na área urbana-rural da cidade de Urutaí, GO, sendo levadas para o Laboratório de Microbiologia para preparo de lâminas e registros macro e microfotográficos. Sintomas: lesões apresentaram desprendimento da epiderme (sintomas pustulares) na face adaxial e nos botões florais, formato elíptico, esférico à irregular, coloração branco-creme, pulverulentas, com 2-4 mm de diâmetro, e por fim, não foi observado lesões cloróticas na face abaxial. Sinais: foram detectados na face adaxial, os soros apresentaram dimensões de 350-(210)-125 x 100-(60)-25 μm, esporângios produzidos em cadeia, esféricos à cilíndricos, de dimensões 20-(16)-12 x 17-(13)-12 µm. Não foi detectado a presença da fase sexual. De acordo com as características apresentadas e comparadas com a descrição de Thines (2005), o fungo foi identificado como sendo Wilsoniana portulacae=Albugo portulacae. 


 SENSIBILIDADE DE ISOLADOS DE Colletotrichum spp. A GRUPOS QUÍMICOS DE FUNGICIDAS / Sensibility by Colletotrichum isolates on fungicide chemical groups. A.F.J. PINTO1; M.L. TAVARES1; L.N.S. LOPES1; L.N.C. MÁXIMO; PAZ-LIMA, M.L.; 1IFGoiano câmpus Urutaí, Laboratório de Microbiologia e Fitopatologia, CEP 75790-000, Urutaí, GO. 


 A pressão de seleção promovida por fungicidas na agricultura estimula mecanismos de variabilidade dos patógenos a desenvolver populações insensíveis a moleculas químicas. Objetivo deste trabalho é caracterizar a sensibilidade de isolados de C. gloeosporiodes a misturas e moléculas de fungicidas in vitro. Oito isolados de C. gloeosporioides (COLL) pertencentes a Coleção Micológica do IFGoiano câmpus Urutaí foram testados in vitro sua sensibilidade a tiofanato metílico, trifloxistrobina + tebuconazol, piraclostrobina + epoxiconazol, azoxistrobina + ciproconazol. As dosagens de fungicidas foram diluídas em meio de cultura BDA à 0.1, 1, 10, 100 ppm. O experimento fatorial inteiramente casualizado (fator isolado [8], fator dosagem [5], fator tipo de fungicidas [4]) com duas repetições. O isolado de Colletotrichum oriundo de soja foi o que teve estatisticamente o maior diâmetro de colônia em relação aos demais isolados analisados. A mistura de fungicida trifloxistrobina + tebuconazol foi a que estatisticamente mais inibiu o crescimento de isolados de COLL, diferindo estatisticamente das demais moléculas analisadas.Através desse trabalho podemos verificar a variabilidade de sensibilidade que isolados de fungos patogênicos expressam perante as diferentes moléculas químicas utilizadas comercialmente para controle de antracnoses. 


 ANÁLISE COMPARATIVA DA MORFOMETRIA DE UREDINIÓSPOROS E TELIÓSPOROS DE FUNGOS CAUSADORES DE FERRUGENS / Comparative analysis by urediniospores and teliospores morphometric by rust fungi. M.L. TAVARES¹; A.F.J. PINTO¹; M.L. PAZ-LIMA¹. ¹IFGoiano campus Urutaí, CEP 75790-000, Urutaí, GO. 


 A morfometria de estruturas reprodutivas tem sido largamente utilizada como marcador para diferenciação taxonômica de muitas espécies de organismos. O objetivo deste trabalho foi realizar a análise comparativa da morfometria de urediniósporos e teliósporos de fungos causadores de ferrugens. Foram coletadas plantas apresentando sintomas do tipo ferrugem e analisadas no Laboratório. Preparou-se lâminas permanentes referentes a 20 patossistemas representados por oito gêneros de patógenos (Puccinia sp., Hemileia sp., Physopella sp., Cerotelium sp., Phakopsora sp., Uromyces sp., Coleosporium sp. e Diochidium sp.), pertencentes a 18 hospedeiras (banana-do-brejo, braquiária, café, cana-de-açúcar, cipó-uva, feijão, figo, gerânio, guanxuma, jambo, jasmim-manga, língua-de-vaca, menta, milho, pau d'óleo, soja, terramicina e trevo). Tomou-se 50 unidades reprodutivas os valores de comprimento (C), largura (L) e relação comprimento-largura (C/L). As medidas foram estatisticamente diferenciadas pela análise de variância e Teste Tukey. O C dos urediniósporos de Puccinia melanocephala - cana de açúcar foi estatisticamente maior que os demais patossistemas, já a L foi estatisticamente maior para Puccinia oxalidis - trevo, P. mogiphanis - Terramicina, P. melanocephala - cana de açúcar diferenciando dos demais. O C de teliósporos de Puccinia soghi - milho, e a L de Puccinia levis panicis-sanguinalis - braquiária foi estatisticamente maior em relação aos 10 outros patossistemas que produziram télios. Os teliósporos de Diochidium copaifera – pau d'óleo foram 3,2 vezes mais compridos estatisticamente do que largos em relação aos demais patossistemas. A morfometria de muitos táxons exprime similaridades morfométricas entre gêneros tidos como diferentes, não sendo um critério isolado e decisivo para posicionamento taxonômico das espécies de patógenos exprimindo particularidades morfométricas.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Encontro Regional da Sociedade Brasileira de Nematologia

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