terça-feira, 1 de janeiro de 2013

[Fotos] Visita a lavoura de soja e milho em 26 de dezembro de 2012.

Ao visitar no final do mes de dezembro algumas lavouras de milho e soja, aproximadamente 28 de dezembro.
   Nas plantas de milho não se observou sintomas de doenças nem manchas foliares. Como sabemos a partir do início do embonecamento iniciam as primeiras manchas foliares e o aumento da incidencia de doenças foliares (fotografias abaixo mostram embonecamento). Não observou-se sintomas de lagarta do cartucho nas plantas analisadas.
   Nas lavouras de soja observou-se (sintomas imagens abaixo) sintomas de danos mecanicos causados por insetos.

Milho em inicio da fase de embonecamento


lavoura de milho em fase de embonecamento

Flor masculina de milho

Inicio da formação das espigas em plena fase de polinização.

lavoura de milho


Soja em sistema de plantio direto (palhada)

Soja com sintomas de danos mecanicos as folhas

lavoura de soja cultivada na palhada

MILHO
Fonte: [http://www.brasilescola.com/biologia/milho-1.htm]

Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Gênero: Zea
Espécies: Zea diploperennis
                   Zea luxurians
                   Zea mays ssp. huehuetenangensis
                   Zea mays ssp. mays
                   Zea mays ssp. mexicana
                   Zea mays ssp. parviglumis
                   Zea nicaraguensis
                   Zea perennis



O milho é uma monocotiledônea de caule delgado, que pode chegar a dois metros de altura. Seu fruto é cilíndrico, com grãos de tamanho médio inseridos em fileiras no sabugo, formando espigas; e revestido por um pericarpo.

Acredita-se que esta angiosperma é originária das Américas e que, logo após o descobrimento deste território, foi levada para a Europa como planta ornamental, até ser conhecido seu valor alimentício. Atualmente, é o cereal mais produzido em todo o mundo.

Com alto teor de carboidratos, ferro, fósforo, potássio e vitaminas, como a B1 e E, o fruto do milho é bastante utilizado na alimentação humana, e principalmente na composição de rações de diversos animais, por este ser uma rica fonte energética que auxilia na regulação do sistema digestório e nervoso, no tônus muscular, combate a degeneração muscular, e é de fácil digestão. Além disso, seu óleo tem sido utilizado na culinária e na fabricação de biocombustíveis.

No Brasil, os meses compreendidos entre setembro e novembro, a partir do início das chuvas, são os mais indicados para a semeadura. Para a colheita, é necessário observar a ocorrência de uma pequena mancha preta na região localizada entre as sementes e o sabugo; em mais de 50% das plantas. Caso positivo, essas poderão ser retiradas.

O processo de plantio de milho é predominantemente mecanizado, embora exista uma quantidade considerável de agricultores familiares que praticam tais culturas. Solos argilosos, ou com teores de aproximadamente 30% de argila são os mais indicados, em razão da boa capacidade de retenção de água. Além disso, devem ser profundos, com topografia plana.

Deve-se ter atenção especial às pragas do milho, como o capim-arroz (Echinochloa crusgalli), capim-colchão (Digitaria horizontalis) e capim rabo-de-raposa (Setaria faberil).

Curiosidade: o professor Armando Sabba Srur, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), descobriu que o sabugo do milho pode ser utilizado na fabricação de alimentos, como biscoitos, auxiliando na regulação do intestino, por também ser rico em fibras.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

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